Por Luigi Torre
Não havia inspiração mais apropriada, afinal o modernismo da Bauhaus sempre foi um dos pilares de design da Hugo Boss. Mas o que se vê na passarela é algo um tanto diferente da frieza minimalista que se espera de tal ponto de partida. E o mérito é de Jason Wu, atual diretor de criação da marca e responsável por injetar nela boa é desejável dose de frescor e feminilidade.
Em termos práticos, estamos falando de leves texturas sobrepostas, em vestidos de tecido transparente, com recortes diagonais, revelando impressionante trabalho de microplissados. A técnica, aliás,é chave para quebrar com a rigidez construtivista das coleções passadas. Ao lado da alfaiataria fluida (já uma tendência por aqui), renovam o guarda-roupa de trabalho da mulher Boss, ao mesmo tempo em que segue fiel a sua essência.