Por Ligia Carvalhosa
“Meu trabalho se baseia na escultura do corpo humano, é um jogo entre o corte e a matéria-prima, principalmente a seda”, explica Adélaïde de Grandcourt, parisiense que já trabalhou para Dior e Vanessa Bruno e, recentemente, vem cativando as brasileiras com suas peças de referências arquitetônicas. De linhas retas e recortes bem-posicionados, suas criações são atemporais, mas nada básicas, têm identidade forte e característica sexy. Sexy-chic, claro.
“Meu objetivo é manter minha moda sempre sofisticada e feminina, num jogo entre opacidade e transparência.” A produção ainda é tímida e vendida apenas online, mas está aí um de seus principais destaques. É que a pequena escala permite atendimento sob medida, exclusivo mesmo. Hábito de quem cresceu imersa nas tradições francesas e conhece bem os códigos da couture.