Por Dudi Machado
Contando os minutos de mulheres que viviam plenamente seu tempo, desde 1880 a Jaeger-LeCoultre dedica atenção especial à relojoaria feminina. Nessa época, os relógios eram joias, encrustados com brilhantes e pérolas, usados ao redor do pescoço. O início do século 20 viu a explosão dos relógios de pulso, reflexo de uma nova época, na qual mulheres libertas podiam deixar braços e pulsos à mostra e decorá-los com acessórios. Cem anos depois, as mais arrojadas investem seus altos salários em belos cronógrafos decorados com as fases da lua e outros calendários que, por muito tempo, eram desejados pelos homens.

À esquerda, o tradicional modelo Reverso, ícone da marca, à direita o Rendez-Vous Ivy Secret resgata a alta-joalheria para noites de gala – Fotos: reprodução
Agora, viraram hit também entre o público feminino – elas gostam e entendem das complicações relojoeiras. De olho nesse mercado, a linha Rendez-Vous foi criada em 2012. Para a Jaeger-LeCoultre, reinventar-se é quase uma doutrina. Ano que vem, até o tradicionalíssimo Reverso deve ser repaginado, assunto ainda guardado como segredo de estado pela marca.

Rendez-Vous Ivy Minute Repeater, uma das mais recentes criações, que tem inspiração nas folhas da hera, símbolo de vida e paixão desde a antiguidade, adaptada aos tempos atuais – Fotos: reprodução
Enquanto isso, o novíssimo Rendez-Vous Celestial chega ao Brasil este mês, reunindo do decorativismo de uma joia às complexidades de um relógio de alta-joalheria, all in one para seduzir os mais aficionados.