Presidente da ONG ArteSol, ela anuncia a abertura da Artiz, pop up store no JK Iguatemi, com 150 produtos de artesanato puro e criações em parceria com estilistas e designers. Confira entrevista!
Que paradigmas uma loja de artesanato nos domínios do maior conglomerado de luxo do País quebra?
Inúmeros, mas o principal é esse preconceito de que brasileiro não valoriza seu artesanato. Isso não é verdade; ama e respeita, mas não o encontra devido à logística e à burocracia para a formalização de um artesão.
O artesanato pode ser chique?
É o setor produtivo mais chique. O artesão é o profissional mais valorizado nas marcas de luxo.
Qual o grande desafio da ArteSol?
Participar da desburocratização da comercialização e na atualização de políticas públicas que valorizem o artesão. Enquanto este não voltar a ser um assunto de destaque no âmbito do governo, tudo ficará extremamente complexo.
Qual a grande lição de seu tempo à frente da ONG?
Não desistir nunca e, principalmente, não deixar que os outros desistam.
Como apoiar a ArteSol?
Apoiando nossos projetos de educação e cultura pelo Brasil. E visitando nossa loja!