Valdir Cruz, Pau-Ferro - Foto: Valdir Cruz/Divulgação

Valdir Cruz, Pau-Ferro – Foto: Valdir Cruz/Divulgação

Presenças: Valdir Cruz
Throckmorton Fine Art
Nova York

Até 24 de fevereiro
Com 35 anos de trajetória na fotografia, Valdir Cruz reúne suas mais importantes séries na individual Presenças, em Nova York. São cerca de 40 fotografias, muitas vintage, parte de três publicações já lançadas pelo artista: Faces da Floresta (Cosac & Naify/2004), O Caminho das Águas (Cosac & Naify/2007) e Raízes (Imprensa Oficial/2010). Para completar, a galeria também lança um catálogo sobre a exposição, com texto crítico assinado por Lyle Rexer. “Três presenças dominam esta coleção de fotografias de Valdir Cruz: água, árvores e seres humanos. Elas se entrelaçam, e mesmo quando apenas uma delas é o assunto evidente, as outras sempre se fazem presentes”, diz Rexer.

Trabalho de Vik Muniz - Foto: Divulgação

Trabalho de Vik Muniz – Foto: Divulgação

Handmade | Vik Muniz
Galeria Nara Roesler
Rio de Janeiro

Até 07 de fevereiro de 2018
A produção recente de Vik Muniz caminha nos limites entre realidade e representação, cópia e original, e tem base em teorias que transitam pela ciência e psicologia. Agora, ele apresenta pela primeira vez um conjunto dessas obras, com forte relação com a abstração, em sua nova individual na sede carioca da Nara Roesler. “Sempre funciona das duas maneiras. O que você espera ser uma foto não é e o que você espera que seja um objeto é uma imagem fotográfica. Em uma época em que tudo é reprodutível, a diferença entre a obra e a imagem da obra quase não existe”, diz o artista.

Anri Sala, Tlatelolco Clash (2011) - Foto: Divulgação

Anri Sala, Tlatelolco Clash (2011) – Foto: Divulgação

Anri Sala: Momento Presente
Instituto Moreira Salles
São Paulo

Até 24 de janeiro de 2018
O IMS apresenta a segunda grande exposição do artista albanês no Brasil, agora em São Paulo. Após sediar a primeira etapa do projeto em 2016, no Rio de Janeiro, Sala ocupa os dois andares do prédio recém inaugurado na Avenida Paulista. Para a exposição, duas obras são inéditas. A mostra explora o caráter político de seu trabalho, que também imprime ao espectador uma sensibilidade por meio do som e outros recursos, em trabalhos como The Present Moment (2014), Long Sorrow (2005), Answer Me (2008), Le Clash (2010) e Tlatelolco Clash (2011). “Ao justapor situações pessoais, históricas e políticas, os trabalhos em exibição propõem aos visitantes experiências nada apaziguadoras”, diz a curadora Heloisa Espada.

Daniel Feingold, Estrutura #25 (2017) - Foto: Pedro Victor Brandão

Daniel Feingold, Estrutura #25 (2017) – Foto: Pedro Victor Brandão

Daniel Feingold
Cassia Bomeny Galeria
Rio de Janeiro

Até 13 de fevereiro de 2018
Com trinta anos de trajetória, Daniel Feingold apresenta sua produção recente que transita pelo geometrismo e o uso de tramas. Ao todo, 24 obras compõem a exposição, com oito pinturas em esmalte sintético sobre tela e 16 desenhos com bastão oleoso sobre papel. “Não é por acaso que Feingold tenha descartado o emprego de matérias primas, ferramentas e técnicas tradicionais como óleo, vinil, acrílica, pincéis ou espátulas na realização de suas pinturas, optando por usar o esmalte sintético sobre um tecido mais encorpado e resistente”, diz Frederico Morais, que assina o texto crítico da mostra.

Lucio Salvatore, The Road Ahead (2004-2017) - Foto: Lucio Salvatore/Divulgação

Lucio Salvatore, The Road Ahead (2004-2017) – Foto: Lucio Salvatore/Divulgação

Metaelementi
Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro

Até 25 de fevereiro de 2018
Com curadoria de Fernando Cocchiarale, instalações, vídeos, fotografias e pinturas do italiano Lucio Salvatore são reunidas pela primeira vez numa grande mostra sobre o artista no Brasil. A maioria das obras foram produzidas entre 2004 até o momento. “São trabalhos ontológicos, que partem dos elementos da natureza – identificados pelos filósofos pré-socráticos como princípios do universo – para transcendê-los a partir de contextos socioeconômicos e políticos, sempre centrais nas obras do artista”, explica o curador. “A poética de Salvatore explora o ‘humanismo’ dos elementos dentro das dinâmicas da produção industrial, tecnológica, da disputa de poder e da própria arte”, complementa.