Por Silvana Holzmeister e Beatriz Poletto
Roupas são modernas? Instiga Maria Grazia Chiuri no primeiro look do desfile da Dior couture inverno 2020, em Paris, citando o historiador austro-americano Bernard Rudofsky. O questionamento conduz todo o desfile, centrado em exercícios minuciosos da silhueta icônica da maison, passando por referências ao quimono japonês.
Inspirada pelo documentário “Les Dites Cariatides”, de Agnes Varda, e pela artista feminista Penny Slinger, que desenhou todo o cenário do desfile, a diretora criativa foi além.
Masculino e feminino se misturam em looks fortes, ora em delicados vestidos de festa, ora em looks centrados em alfaiataria rígida com perfume utilitário, provando que sensualidade também é sinônimo de poder.
O último look, apenas uma imagem da antiga fachada da Dior, no número 30 da Avenue Montaigne, presta homenagem à história da grife e reforça o caráter atemporal da assinatura de uma grande marca de moda.
Veja a seguir as 10 coisas que amamos do inverno 2020 da Christian Dior:
O modelo ombro a ombro deixa o colo à mostra, frisando o poder da feminilidade.
O leve degradê enriquece o desfile, que apresentou em sua maioria looks sóbrios, nas cores preta e azul-marinho.
O modelo com manga de um ombro só esbanja informação de moda.
Os bolsos são detalhes utilitários que a Bazaar ama!
Adicionando um toque de cor ao desfile, o vestido vinho, também com leve degradê, é a cara do glamour.
A segunda pele de tule e bordada com linha é must-have para arrematar o vestido com fenda.
O véu preto finaliza o mood de gótica suave, apresentado do desfile.
A meia-calça já é peça desejo!
O trench coat possui alfaiataria impecável.
Último look do desfile presta homenagem a antiga fachada da Dior, no número 30 da Avenue Montaigne.
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