Neste sábado (22.10), Martina Ritter se casou com Marcelo Johannpeter Smith em uma cerimônia em Porto Alegre. Para a ocasião, a influenciadora se uniu a Gloria Coelho para criar uma peça exclusiva. Martina tinha o desejo de fugir do tradicional, mas utilizar um modelo atemporal. “Sempre foi difícil imaginar o meu vestido de noiva porque nunca gostei de modelos muito tradicionais. Sempre pensei em algo bem diferente e que tivesse uma estética moderna”, conta a influenciadora.
Para isso, a noiva se inspirou em formas geométricas e leveza, com o objetivo de criar um vestido atemporal. “Desde o início, tivemos uma total sintonia. A Gloria me conhece há muito tempo e soube traduzir no vestido muito da minha personalidade”, conta Martina em entrevista à Bazaar.
“Martina me mostrou algumas imagens do que ela gostava e, a partir disso, começamos a desenvolver. Nos inspiramos na crinolina, anágua de 1700. Depois na geometria, um losango que começou pequeno até ficar grande. Adicionamos transparência no corselet”, conta Gloria.
O resultado final é um vestido estruturado, com um lindo trabalho geométrico construído com os losangos de tecido. “Tivemos que ter muito cuidado para encaixar as peças e criar um desenho lindo. Depois, bordar a mão cada peça, foi o maior desafio. Nós bordamos ele três vezes para descobrir a maneira que daria certo”, acrescenta Gloria.
Martina lembra que foi muito impactante quando provou a peça pela primeira vez. “Foi um trabalho incrível de equipe. O contato direto com costureiras e bordadeiras em cada prova foi muito importante. Todos se sentiram parte do resultado final e vibraram juntos”, conta. Para completar a peça, a influenciadora usou uma joia da sua avó materna, como uma forma de prestar uma homenagem à ela.
Ao todo, foram necessários seis meses para construir o vestido, já que sua estrutura foi montada como uma escultura, com a designer descobrindo ao longo do caminho o que daria certo. Tule, cetim sintético (para evitar que os losangos desfiassem) e seda pura foram utilizados para criar o modelo que une transparência e estrutura.
“Acho que o vestido tem que passar a identidade da noiva, sabe aquele vestido que poderia ter o seu nome? A Gloria conseguiu fazer isso com maestria. Meu vestido poderia se chamar Martina”, finaliza.