Conheça os três representantes brasileiros no Festival de Cannes

Cena de “A Flor do Buriti” – Foto: Divulgação

A edição de 2023 do Festival de Cannes – que acontece entre 16 e 27 de maio – está cada vez mais próxima e, nesta quinta-feira (13.04), o evento anunciou a seleção de filmes estreantes e os concorrentes à Palma de Ouro. Entre os escolhidos, três produções levam criativos brasileiros para o festival francês: Karim Aïnouz, Renée Nader Messora e Kleber Mendonça Filho.

Em 2019, “Bacurau” foi o último longa brasileiro a concorrer ao prêmio. Naquele ano, Mendonça disputava a honraria enquanto Aïnouz exibia “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” em uma mostra paralela. Agora, os diretores invertem os papéis entre quem concorre e quem lança uma nova produção.

Abaixo, conheça mais detalhes dos representantes brasileiros:

“Firebrand”

Conheça os três representantes brasileiros no Festival de Cannes

Karim Aïnouz – Foto: Getty Images

Com Alicia Vikander e Jude Law no elenco, o longa conta a história do sexto e último casamento de Henrique VII, com Katherine Parr. O cineasta cearense Aïnouz assina a direção do filme, que tem roteiro de Jessica e Henrietta Ashworth e é sua primeira produção em língua inglesa.

“A Flor do Buriti”

A produção luso-brasileira dirigida por Renée e João Salaviza, cineasta português, faz sua estreia mundial na categoria “Un Certain Regard”. O filme acompanha os Krahô, povo que vive na Terra Indígena Kraolândia, no Tocantins, e os desafios enfrentados nos últimos 80 anos, incluindo o massacre ocorrido nos anos 1940 e a luta em defesa de sua sobrevivência e da preservação de sua terra.

“Retratos Fantasmas”

Conheça os três representantes brasileiros no Festival de Cannes

“Retratos Fantasmas” – Foto: Divulgação

O pernambucano Kleber Mendonça Filho está de volta ao festival de Cannes pela quarta vez com “Retratos Fantasmas”, que será exibido em sessão especial, fora de competição. O quinto longa do diretor retrata a história do centro de Recife por meio de dois cinemas de rua da cidade.

O cineasta estreou em Cannes com “Vinil Verde”, em 2005, em Quinzaine – uma seleção paralela ao festival principal. Em 2016, “Aquarius” concorreu à Palma de Ouro, principal categoria do evento, e “Bacurau” (2019) levou o Prêmio do Júri, a terceira premiação mais relevante do festival.