Any Gabrielly veste Puma – Foto: Henrique Gendre, com direção criativa de Alexandre Montanher e edição de moda de Carol Oliveira

Any Gabrielly versa sobre vida e carreira no novo episódio do podcast “Garotas da Capa”, uma produção da Harper’s Bazaar Brasil, editada pela Carta Editorial. A cantora, cover girl de abril, explica o novo momento solo, em que acaba de assinar com a Republic Records, um selo do grupo Universal Music – o mesmo de Taylor Swift, Ariana Grande e, agora, Anitta. “Ansiosa para ver qual vai ser a reação do público quando eu, realmente, começar a lançar single, meu primeiro álbum”, conta. “Esse momento é de descoberta, de entender o que quero fazer. Sei que vai ser definitivo”.

Ela entende que a construção da carreira é algo longo, e tem a vida inteira para acertar, mas quer que “dê certo o mais rápido possível”, óbvio. “Ter certeza de que quando as pessoas me vejam, o som esteja certinho, soe como eu gostaria. E tudo esteja alinhado”, complementa. “Quero entrar em estúdio, escrever minha música, cantar e subir ao palco, mas também existem milhares de outras decisões por trás de uma carreira de sucesso. E elas estão nascendo. É a parte que mais dá medo, sabe? Um frio na barriga”. Quer se arriscar pelo Pop, pautada por aquilo que ouve: Reggaetown, R&B e clássicos da MPB.

Aos 20 anos, a paulista – que até o ano passado fazia parte do Now United – sabe muito bem a responsabilidade de assumir seu próprio nome, diferentemente de quando você tem um trabalho em supergrupo. “Decisões são opiniões infinitas sobre com quem quero trabalhar, o que e como quero fazer. Por mais que existam responsabilidades divididas de certas coisas, a cara é minha, a carreira e a música, também”. Ela brinca que agora não tem como se esconder: “Deu errado, fui eu. Ao mesmo tempo, me preparei muito para isso. Estou pronta. Nunca tive medo de tomar a responsabilidade sobre nada. Por isso, me jogo”.

Adaptabilidade é seu sobrenome, mas sabe que é preciso estar preparada. “Assim que chega a oportunidade, você tem o que for necessário para agarrá-la”, confirma. Em qualquer passagem pelo Brasil, a agenda dela é sempre cheia e inesperada. Ia fazer um bate-volta, direto de Los Angeles (nos Estados Unidos), onde mora. Acabou ficando 10 dias nessa última passagem, com compromissos de trabalho, claro, mas conseguiu ver a família, os amigos, e até assistir alguns shows, como Coldplay e Tinashe.

Embaixadora

Anunciada em nossa capa como embaixadora de sportstyle no Brasil da Puma, a cantora se diz muito grata com a oportunidade. “Feliz de as pessoas acreditarem em mim. Ter a confiança de uma marca como a Puma, da gravadora e da Harper’s Bazaar“, valida. “Não dá para falar de futuro sem falar do passado da Puma, como os clássicos. E isso foi muito trabalhado no ensaio. As inspirações foram muito vintage, a gente usou ensaios de anos anteriores como referência, desde o cabelo até o acting. Tudo foi muito inspirado nos anos 1990”. No entanto, segundo ela, o styling e a movimentação foram muito atuais. “Ensaio lindíssimo. O fotógrafo arrasou”.


QUIZ

O que faria em 24h, caso não fosse famosa…
Agora eu tô super feliz no relacionamento (com Andrew Neaves), mas voltaria aos meus 18 anos, iria para uma festa e beijaria todas as bocas do mundo sem medo de ser feliz (risos).

Uma princesa da Disney
Pocahontas, eu amo. A música “Cores do Vento” é linda

Playlist
Tenho gostos muitos abrangentes: música antiga, nova, funk, rap… Inclusive, para a capa da Bazaar, fiz uma playlist que me deixa na sensação da foto. Sem música, eu não funciono. O nome é Puma porque também usei para a campanha.

Bilhete para 10 anos atrás
Falaria: continue assim. A Any Gabrielly de 10 anos atrás era muito diva. Ela sabia o que estava fazendo e, às vezes, tento resgatar isso.

O que mais sente falta do Brasil?
Não dá para sair do Brasil e achar que vai encontrar festa igual… As coisas aqui acabam muito cedo, e eu sou de São Paulo (risos) Gosto de sair da festa com o sol nascendo.

Aprendi morando sozinha
Ser adulto é você se forçar a fazer coisa que você não quer fazer. Não tem segredo!

Primeiro item de moda
Um óculos da YSL, que hoje em dia fica largo na minha cara. Mas é um óculos preto, gigante… Estava viajando muito, sempre com cara de cansada e queria um modelo que cobrisse a minha cara inteira. Na época foi uns 600 dólares, e não tava acreditando ia gastar esse dinheiro. Usava até quando não combinava! (risos)

Não uso de jeito nenhum
Não consigo mais de usar skinny jeans. Nunca mais usei e, quando coloco, perco a vontade. Mas é só em mim, podem continuar usando à vontade

Você é boa cozinheira?
Sou média, mas recomendo a quem for morar sozinho que aprenda o básico. Para a sobrevivência, aprenda a fazer um arroz, macarrão, molho de salada…

Uma curiosidade
Sei estalar todos os meus dedos dedos juntos, só apertando a mão

Um bilhete para ser aberto no Réveillon
Me daria parabéns pela coragem em mostrar para as pessoas meu verdadeiro eu.