Uma obsessão nacional e um fenômeno da engenharia avançada: a Fórmula 1 encanta gerações ao longo da história. Parte dela foi contada neste último fim de semana, com o Rolex Grande Prêmio de São Paulo, que, neste ano celebrou meio século da entrada do autódromo José Carlos Pace no calendário da Fórmula 1.
A Bazaar teve acesso aos exclusivos bastidores do circuito de Interlagos, a convite da Rolex, que fez sua estreia como title sponsor da prova. Nosso anfitrião neste giro? Ninguém menos que Mark Webber, ícone do esporte e vencedor da Fórmula 1 no Brasil em 2009 e 2011. Mark é do embaixador da Rolex, que desde 2013 é Parceira Global e Relógio Oficial da Fórmula 1. Nesta temporada, o Rolex do Pit Lane acompanha a categoria em todas as 22 corridas nos cinco continentes. “O Brasil tem um sabor especial para mim, guardo as melhores memórias da minha última corrida. Aqui tem muita autenticidade”, disse Webber ao pequeno grupo de jornalistas que o acompanhava.
“O Grande Prêmio de Interlagos é uma das minhas corridas favoritas do calendário. Acho que os pilotos têm muito respeito pela corrida pelas exigências físicas e mentais que ela impõe”, afirmou Webber. “Colocar um Grande Prêmio de Fórmula 1 no meio desta grande cidade é uma enorme prova de que a modalidade é agora maior do que qualquer outro esporte”.
De fato, ao visitar as salas de controle e de mídia da FIA, a sensação é de estar em algo muito similar aos bastidores da NASA. Eles funcionam como olhos altamente tecnológicos, voltados para cada detalhe da pista e até como tribunais autorizados a tomar as decisões finais sempre que ocorre uma infração ou incidente.
Mark faz um paralelo da estrutura da F1 com a engenharia de precisão da Rolex: “Os melhores engenheiros do mundo tentam ultrapassar os limites e melhorar para produzir um carro de corrida melhor. E quando se trata de fabricação de relógios, não há ninguém melhor no mundo do que a Rolex, que cria relógios tão únicos. De fato, há um grande cruzamento entre relógios e automobilismo.”
“Amo meus relógios, não sou um homem de muitos acessórios, mas tenho uma coleção de relógios. Comprei meu primeiro GMT depois de vencer minha primeira corrida em 2009, o que ainda é muito especial para mim. Eu me presenteei naquele momento. Todo corredor tem uma história com um relógio”, finaliza Webber.