Não é novidade que na moda ou na decoração os estilos são cíclicos. Por isso, de tempos em tempos, as tendências retornam em alta e alimentam as passarelas e as vitrines das lojas com antigos modismos. Nesse contexto, damos as boas-vindas ao maximalismo, onde o excesso é valorizado. “O estilo oferta infinitas possibilidades e combinações com a ausência de regras e as convenções. O maximalismo deixa tudo mais autêntico, quando podemos tudo, é mais fácil atingir o diferente”, é o que explica Valéria Martins, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com experiência em Negócios e Comunicação no Mercado de Moda.
Se no minimalismo a famosa frase “menos é mais” impera, no maximalismo reina o tal do “mais é melhor”. Trata-se, dessa forma, de um estilo que é fã do exagero e que prega que é perfeitamente aceitável e esteticamente atraente a mistura de formas, cores e texturas. A criatividade é o que importa e a preocupação com a sobrecarga visual não existe. “Assim, é possível misturar estilos, tons e trmas com ordem. Há, ainda, uma tendência a não deixar espaços vazios nos ambientes. Combinações improváveis também são bem-vindas. Por fim, é indispensável dizer que tudo aquilo que pode dar um toque individual ao ambiente é admirado”, conta Valéria.
A tendência explora o inventismo, onde a expressão pessoal e a individualidade, seja nos looks ou nos ambientes, é admirado. Dessa maneira, as peças podem contar histórias e não há nada mais gostoso e aconchegante que algo que nos faça lembrar de experiências ricas e emotivas. “É por isso que ouvimos, frequentemente, que o movimento máxi, normalmente, reflete o estilo de vida de quem opta por ele. Eu não preciso seguir tendências do mundo; posso optar por tudo o que quiser, misturar o que desejar e compor os ambientes de acordo com os itens que dialogam comigo e com a minha vida. Assim, a decoração da minha casa pode contar a minha narrativa e expressar a minha personalidade.”