Foto: Gabriel Renné

Urias nasceu e cresceu em Uberlândia, Minas Gerais. Aos 29 anos, a artista coleciona feitos na carreira – inclusive uma capa de Bazaar, nos idos de 2021. No ano que passou, a cantora lançou a versão deluxe de Her Mind (em novembro último), seu segundo disco de estúdio, fez turnê pela Europa, rodou o País com seu mais recente show, foi capa de revista e ainda arranjou um tempinho para dar um rasante nas passarelas do SPFW, no desfile da The LED, em maio. No papo a seguir, Urias fala do fascínio pela moda, sua “emocionante” participação no The Town, além da expectativa de colocar as mãos no seu primeiro vinil.

Harper’s Bazaar – Como escolheu as faixas inéditas de Her Mind – Blossom Edition? E o que este deluxe representa para ti enquanto artista?
Urias – Desde que a gente começou a criar a era do Her Mind, eu já tinha em mente, com a minha equipe, que íamos contar essa história em partes. Foi um cuidado que achamos necessário ter para o público conseguir entender o que queríamos passar e nada se perdesse em meio à dinâmica do streaming. Acho muito poderoso ter um deluxe (risos). Porque é como uma confirmação de que o projeto deu certo.

Como a moda se encaixa no seu trabalho? E o que a sua participação em desfiles como os do SPFW e Casa de Criadores te despertaram?
Eu comecei na moda. Desde pequena gostava de desenhar croquis e inventar looks. Virei modelo e, mesmo depois de ir para a música, o fascínio por esse universo seguiu aceso e eu consigo trazer isso para os meus álbuns e shows através dos figurinos e da identidade visual do projeto como um todo. A moda se complementa à minha música. Estar em passarelas como do SPFW e Casa de Criadores me traz a sensação de pertencimento da mulher que eu sou.

Há vontade de fazer alguma colllab na moda, além do merchan com a Magá Moura? Uma marca de roupa ou peça assinada vem aí (risos)?
Nesse momento, meu pensamento só gira em torno do merch do Her Mind. O primeiro drop esgotou muito rápido. A gente sempre espera algo positivo quando lança algo, mas fiquei muito surpresa e feliz com o resultado. Quero logo apresentar o segundo drop porque tem bastante gente dizendo que não conseguiu. Mas eu gosto sim dessa sua ideia, Aloi… Quem sabe um dia vem aí? (risos)

Foto: Gabriel Renné

Quando estava gravando as faixas, sabia que elas eram complementares ao álbum, com uma espécie de evolução, e optou por trazê-las nesta “Blossom Edition”?
As músicas do Blossom Edition foram criadas depois. Elas não são algo que não coloquei na primeira versão do Her Mind e resgatei agora com o deluxe. Foram feitas para complementar essa história que falei que queríamos contar. São como uma conclusão que traz possibilidades para novas histórias!

Quais são seus planos com o lançamento do Deluxe? Em 2024, você segue em turnê, tira um período sabático… o que está planejando?
Continuarei em turnê com o Her Mind. Acredito que a gente ainda tenha muito a explorar com essa era e seguir colhendo os frutos dela. Acabei de lançar o videodance de Rolling. Mas, com certeza, terei novidades durante o ano.

É a primeira vez que terá um vinil? Qual vai ser a sensação de tocar pela primeira vez?
Sim, é a primeira vez. Nossa, eu acho super sofisticado (risos) Ainda não vi o projeto físico porque a produção demanda um tempo, mas vi a prévia e está lindo. Ansiosa para tê-lo em mãos.

Quais foram os momentos mais marcantes deste 2023 na sua carreira e o que espera de 2024?
Um ano que aconteceu muita coisa incrível, mas posso citar o The Town que foi um evento muito importante para a minha carreira e que demandou bastante dedicação. Rodei por muitos festivais no País neste ano e espero repetir isso em 2024.

O que tem ouvido e assistido, que valham a recomendação?
Atualmente eu tenho assistido mais anime, Jujutsu Kaisen… E ouvindo muito Carlinhos Brown e Luedji Luna!

Foto: Gabriel Renné