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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso estreiam o Surubaum, um programa de entrevistas que transforma a fofoca em trabalho. Após o alvoroço em torno do “Surubão de Noronha”, em 2019, o casal decide criar sua própria versão do fenômeno, trazendo à tona conversas francas sobre relacionamentos e intimidade. À Bazaar, Giovanna fala sobre a ideia do programa e das revelações que eles, enquanto casal, se permitiram fazer enquanto apresentadores: “Coloca-se muita idealização em cima do sexo. E, na verdade, o sexo é muito individual. Prazer é muito individual. Acho que o sexo, às vezes, é muito subestimado”.
Com uma proposta desinibida e sem tabus, o Surubaum recebe duplas de amigos famosos para discutir diversos aspectos das relações humanas. A estreia, marcada para esta terça-feira (05.03), no canal Gioh no YouTube, promete revelações e momentos de diversão, com convidados como Juliette e Marina Sena iniciando as conversas sobre amor, sexo e comportamento. “O mais legal é que as pessoas estão indo com vontade de conversar, sabe? Sem medo, sem máscara.” Abaixo, leia a conversa na íntegra:

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Antes de começarem a gravar, vocês aconselharam um ao outro de que determinado tópico não poderia vir à tona?
A gente não se aconselhou porque quis ir sentindo e não quis podar ninguém. Eu não queria podar ele, nem ele a mim. Até porque a gente não tem muitas coisas que a gente não sabe um do outro Então a gente deixou rolar e fomos sentindo. Porque é um programa onde se fala de relacionamento, de amor, sentimento, sexo. A gente não pode ficar castrando um ao outro, e deixou rolar.
Já que o programa fala sobre relacionamento e, querendo ou não, vida sexual, vocês têm algum episódio engraçado enquanto casal que compartilharam no programa?
Acho que nesse episódio da Juliette da Marina Sena, inclusive, tem algumas curiosidades que eu e o Bruno acabamos revelando. Ele conta uma situação que ele viveu e a Juliette fala: “Nossa, Giovanna, sério?”. Eu viro para ela e falo: Essa situação não foi comigo. Então, foi engraçado. Assim como essa, tem diversas outras situações engraçadas e reveladoras em todos os episódios.
Trabalhar ao lado de quem se ama, e tem outras funções – como marido e mulher, pai e mãe –, ajuda ou dificulta na hora do “gravando”?
Não, gostamos muito de trabalhar juntos. Quando não diretamente, trabalha indiretamente. Somos muito parceiros. Ajudo muito o Bruno nos textos, nos personagens e ele também me ajuda dando pitaco nos programas, nos convidados. Gostamos do nosso ofício. Trabalhar junto é uma delícia, porque o Bruno é um cara muito divertido e é muito prazeroso trabalhar com ele. E ele diz o mesmo. Porque, nessa correria louca do dia a dia, cada um em um trabalho, fazendo uma coisa, a gente aproveita esses momentos de gravação para ficar ainda mais junto.

Foto: Alex Santana
Vocês vêm de um relacionamento duradouro, de 14 anos… Como lidam com essa pressão de ser a família perfeita? Porque os dois são lindos, os filhos, idem… Tem uma fórmula ou algo que possam compartilhar sobre essa vivência, que sirva de exemplo?
Essa semana, principalmente, a gente falou muito sobre isso. As pessoas idealizam muito os (casais) conhecidos e famosos. Na verdade, somos todos casais normais como todo mundo. Com os seus altos e baixos. Tem momentos em que o Bruno está mais apaixonado por mim do que eu por ele e vice-versa. Tem momentos que ele está mais ativo sexualmente e eu menos, e vice-versa. Sempre aparando arestas.
Temos uma terapeuta de casal que, quando a gente precisa aparar, recorre a ela porque um terceiro olhar é sempre muito importante. Muitas vezes, a gente fica cego em relação a algumas questões e uma terceira opinião é importante, principalmente de uma profissional. Obviamente, a gente tem altos e baixos, somos um casal normal com suas questões, seus medos, vulnerabilidades. Há uma idealização que não existe!

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Já que o nome do programa é “Surubaum”, qual o maior desejo do casal com relação a sexo atualmente? Já viveram e experimentaram de tudo ou é sempre hora de procurar algo novo para aquecer a relação?
Essa semana, dando muitas entrevistas, falei em uma delas que a gente é um casal muito careta. Principalmente, sexualmente. O Bruno, na hora, interviu e falou: “por que você acha isso? Só porque a gente não abre a nossa relação, porque somos monogâmicos ou porque a gente nunca fez sexo além de nós dois?”. E eu pensei: “por que, né? Só porque somos monogâmicos? Não. Acho que acho que o sexo, às vezes, é muito subestimado. Mesmo! Coloca-se muita idealização em cima do sexo, de como é, como performance… E, na verdade, o sexo é muito individual. O prazer é muito individual. Então, acho que o sexo, às vezes, é muito subestimado mesmo, sabe?
Qual a maior lição, conselho ou experiência dos convidados que deixou vocês boquiabertos? Afinal, nesta primeira temporada temos nomes à la Marina Sena e Juliette logo de cara?
Acho que, por esse primeiro episódio, já dá pra sentir que as pessoas foram muito sinceras e se abriram bem em relação ao programa, ao tema… Cada episódio tem um tema (um mais sobre amizade, outro sobre vidas de solteiro e de casado, outro sobre a relação pós-filhos). E cada episódio tem um subtema. Vocês vão ver muitas coisas interessantes, muitos papos legais, muitas revelações. Sim, muitas revelações (risos). Mas o mais legal é que as pessoas estão indo com vontade de conversar, sabe? Sem medo, sem máscara.
Sexo é vida. A gente não fala do sexo pelo sexo. Tem muita coisa que vem antes de chegar no sexo. E todos nós viemos do sexo. Eu, você, todo mundo… Existe um tabu para se falar disso e que, neste programa, podem ser discutidos. Lição, não sei dizer. Mas tem muita experiência dos convidados, que a gente ficou surpreso e feliz de eles estarem compartilhando.

Bruno Gagliasso, Juliette, Marina Sena e Giovanna Ewbank (Foto: Divulgação)