Fabíola encantou-se pelo Santuário da Verdade, em Pattaya, onde a estrutura do templo, em madeira, é entalhada a mão – Foto: arquivo pessoal

Fabíola Kassin e a família têm fascínio pela Ásia. A Tailândia foi o destino mais recente visitado por ela, o marido, Erh Ray, e os filhos, Yanly e May – de 21 e 19 anos, respectivamente. Eles têm, por tradição, viajar para retomar os laços, já que o dia a dia e o trabalho podem afastá-los.” É gratificante. Você enxerga as pessoas de verdade.” Saindo de São Paulo, o voo para Doha durou 15 horas, depois seguiu para Bangkok por mais sete. “Sempre bom dar uma paradinha de dois dias, passear e depois seguir para o próximo destino.” Finalmente, chegaram a Ko Samui – depois de mais três horas no avião. Inicialmente, ficariam três noites, mas estenderam para sete e fazer tudo com calma. “Tem passeios bem legais, paradisíaco é mesmo no Brasil. Apesar das praias exclusivas, areia branquinha e águas cristalinas, “o mar tailandês parece não ter vida”, diz. Gosta da Tailândia pelo fato de as pessoas serem “receptivas e prestativas”. Não à toa, o país é conhecido como a Terra do Sorriso por sua hospitalidade. De Ko Samui, voaram para Chiang Mai, que tem restaurantes, cafés, “lojas descoladas”, feirinhas noturnas e templos. “Consideraria uma semana para fazer tudo com calma.” Por mais três horas de carro, o destino foi Chiang Rai. “Cidade calma, cheia de cachoeiras no entorno e natureza”, enumera. Voltando para Bangkok, decidiram esticar até Pattaya (distante duas horas da capital), onde Fabíola encontrou a paisagem “mais incrível” que já viu.

Santuário em Pattaya, que reúne quatro alas representando a iconografia religiosa tailandesa, chinesa, Khmer e indiana – Foto: arquivo pessoal

O templo se chama Santuário da Verdade e foge do lugar-comum por sua estrutura de madeira entalhada a mão. “Quase chorei quando entrei. Não há instruções ou excursões fáceis”, reforça, por se tratar de uma propriedade em construção. ” Se você tem a Tailândia como destino, a dica é: se prepare para o vuco-vuco, andanças, calor e bagunça. No litoral, há casas de veraneio características, beach clubs, shoppings e calçadão. Tudo organizado, porém, sempre muito lotado, e os lugares são remotos.” Por isso, para Fabíola, vale muito conhecer regiões montanhosas e seguir pelos templos. “Este roteiro acaba sendo comercial, mas os ensinamentos têm muita lógica, fazem você pensar. Não é só rezar randomicamente sem sentir ou ouvir o que está sendo pedido. É introspecção e autoconhecimento.” restaurantes bons e hotéis de rede, logo, opção para todos os bolsos.” A família já havia feito os “checks” essenciais da bucket list naquele país. “Se você vai pela primeira vez para a Tailândia, deve escolher entre montanhas ou praias.” Nesta trip, haviam escolhido destinos à beira-mar, pois haviam circulado pelas cordilheiras outras vezes. Até tentaram ir para a paradisíaca Phuket no passado, mas um ciclone – o primeiro em 30 anos – frustrou os planos. Agora, optaram por Ko Samui, Chiang Mai e Chiang Rai, ao norte do país. Queriam fugir da badalação, onde o turismo pode soar “predatório” para quem busca a tranquilidade. A consultora de marcas e fundadora da plataforma digital Hypnotique já entendeu que destino paradisíaco é mesmo no Brasil. Apesar das praias exclusivas, areia branquinha e águas cristalinas, “o mar tailandês parece não ter vida”, diz. Gosta da Tailândia pelo fato de as pessoas serem “receptivas e prestativas”. Não àtoa, o país é conhecido como a Terra do Sorriso por sua hospitalidade.

Fabíola encara obras de Thawan Duchanee, no Moca Bangkok – Foto: arquivo pessoal

De Ko Samui, voaram para Chiang Mai, que tem restaurantes, cafés, “lojas descoladas”, feirinhas noturnas e templos. “Consideraria uma semana para fazer tudo com calma.” Por mais três horas de carro, o destino foi Chiang Rai. “Cidade calma, cheia de cachoeiras no entorno e natureza”, enumera. Voltando para Bangkok, decidiram esticar até Pattaya (distante duas horas da capital), onde Fabíola encontrou a paisagem “mais incrível” que já viu. O templo se chama Santuário da Verdade e foge do lugar-comum por sua estrutura de madeira entalhada a mão. “Quase chorei quando entrei. Não há instruções ou excursões fáceis”, reforça, por se tratar de uma propriedade em construção. ” Se você tem a Tailândia como destino, a dica é: se prepare para o vuco-vuco, andanças, calor e bagunça. No litoral, há casas de veraneio características, beach clubs, shoppings e calçadão. Tudo organizado, porém, sempre muito lotado, e os lugares são remotos.” Por isso, para Fabíola, vale muito conhecer regiões montanhosas e seguir pelos templos. “Este roteiro acaba sendo comercial, mas os ensinamentos têm muita lógica, fazem você pensar. Não é só rezar randomicamente sem sentir ou ouvir o que está sendo pedido. É introspecção e autoconhecimento.”

Ala do Museum of Contemporary Art, o Moca Bangkok – Foto: arquivo pessoal

Hospedagem 

Quem domina a Ásia é a rede Anantara, onde o atendimento é melhor. Mas, para quem nunca foi, vale ficar nas redes americanas, pela alimentação.

Para relaxar 

O Makkha Health & Spa, da rede Kimpton, em Bangkok, tem os melhores tratamentos naturais, com óleos essenciais.

Comprar 

O gigantesco Bang Sue Junction, na capital tailandesa, tem brechós e antiquários. Na região de Gaysorn Village, o shopping homônimo tem marcas globais e de designers tailandeses, como Disaya e Senada Theory.

Visitar

Os templos Wat Chaloem Phra Kiat, em Nonthaburi, e Chae Hom, em Lamgpang, são espaços de reconexão. O Museum of Contemporary Art (Moca Bangkok) privilegia obras da cultura local.