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Alessia Cara se prepara para celebrar 10 anos do lançamento de seu álbum de estreia com um álbum ao vivo ou deluxe – com demos inéditas. Previsto para fevereiro de 2025, o inédito Love and Hyperbole foi pensado e produzido ao longo de três anos de transformações. Ele reflete mudanças profundas em sua vida. “É o trabalho que mais soa como eu. É honesto, íntimo e conectado às minhas experiências.” O disco traz influências dos anos 1970 aos 1990 e conta com parcerias especiais, como John Mayer, que contribuiu com um solo de guitarra em Isn’t It Obvious. “Este álbum é uma tradução sincera de tudo o que vivi e do que quero compartilhar com o mundo.”

Com planos para uma nova turnê (se der, vai fazer de tudo para incluir o Brasil), ela reage bem aos pedidos dos fãs nas redes sociais com o famoso please come to Brazil. “Eles têm uma energia única e estão comigo desde o começo.” Em entrevista à BAZAAR, a cantora canadense reflete sobre como a internet impacta sua jornada e a de artistas contemporâneos, como Troye Sivan e Charli XCX. “Apesar dos desafios, a web permite que músicas e artistas alcancem novos públicos e transcendam o tempo. Isso é lindo de ver.” A seguir, leia o papo!

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Harper’s Bazaar: Você está comemorando quase 10 anos de carreira, já que o álbum Know-It-All é de 2015. O que podemos esperar para marcar essa data?

Alessia Cara: Ah, é surreal pensar que já se passaram 10 anos! Estou planejando algo especial, talvez lançar algumas demos antigas ou até mesmo um álbum ao vivo. Ainda não sei exatamente o formato, mas adoraria fazer algo para celebrar.

HB: No último ano, artistas nichados, como Troye Sivan e Charli XCX, têm ganhado mais destaque. Como você vê essa mudança na indústria musical?

AC: Acho incrível! Sempre tive uma relação de amor e ódio com a internet, mas é inegável como ela abriu espaço para mais artistas e estilos diferentes. Ver artistas como Charli, que está na indústria há anos, finalmente alcançando um público mais amplo é inspirador. A internet permite que a música transcenda o tempo e não aja com uma linearidade cronológica, e é lindo ver artistas que trabalham tanto, finalmente tendo seu momento.

HB: Você tem uma conexão especial com o Brasil e os fãs brasileiros. Como você descreveria essa relação?

AC: Meus fãs brasileiros são os mais expressivos e energéticos que já conheci. Eles estão comigo desde o início, e sinto uma conexão imensa com eles. Além disso, amo a cultura brasileira, especialmente a música. Bossa Nova é algo que sempre escuto quando estou feliz ou triste. É uma música incrivelmente bonita e inspiradora.

HB: Você está acompanhando a nova geração da música pop brasileira?

AC: Um pouco! Minha “educação” musical brasileira é mais focada nos artistas do passado. Ouço muitos clássicos, mas sei que preciso explorar mais os novos talentos. Conheço a Anitta e acho ela incrível, mas adoraria receber mais recomendações de artistas brasileiros atuais.

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HB: Você precisa ouvir Liniker e seu recém-lançado “Caju”… Falando em álbum, o pode nos contar sobre o seu próximo trabalho? Ele será lançado em fevereiro, certo?

AC: Sim, o álbum se chama “Love and Hyperbole” e será lançado no Dia de São Valentim [o equivalente ao Dia dos Namorados, nos Estados Unidos], em 14 de fevereiro [de 2025]. Ele fala sobre amor em todas as suas formas: próprio, pela vida, pelos outros. É um trabalho muito pessoal, escrito ao longo de quase três anos, que reflete todas as mudanças que vivi.

HB: Você pode adiantar algo sobre o som ou colaborações?

AC: O álbum tem muitas influências de música dos anos 1970 a 1990, com uma pegada forte de instrumentos ao vivo. É o projeto que mais soa como eu. Sobre colaborações, trabalhei com Mike Elizondo, com quem queria colaborar há anos, e com John Mayer, que fez o solo de guitarra em Isn’t It Obvious. Foi uma das experiências mais incríveis da minha carreira.

HB: Há alguma mensagem especial que você quer deixar para os fãs brasileiros?

AC: Quero agradecer por todo o carinho e apoio ao longo desses anos. Vocês são incríveis e têm um lugar enorme no meu coração. Mal posso esperar para voltar ao Brasil e compartilhar mais música com vocês.

HB: Há algo que eu não perguntei, mas que você gostaria de comentar?

AC: Não, acho que falamos de tudo! O álbum Love and Hyperbole será lançado no dia 14 de fevereiro. O primeiro single, Isn’t It Obvious, já está disponível. Estou muito animada para compartilhar quando chegar a hora.