A clássica Meisterstück 149 “50s Look” integra os objetos de cena de “O Esquema Fenício” – Foto: Divulgação

O cineasta Wes Anderson, celebrado mundialmente por seu estilo visual inconfundível, diálogos irônicos e composições simétricas, volta às telas com mais uma obra marcada por sua assinatura criativa: “O Esquema Fenício” (The Phoenician Scheme), que estreia no Brasil nesta quarta-feira, 29 de maio.

Responsável por clássicos contemporâneos como “O Grande Hotel Budapeste” — vencedor de quatro Oscars e do Grande Prêmio do Júri em Berlim — e “Moonrise Kingdom”, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, Anderson construiu uma filmografia que transita entre o lúdico, o sofisticado e o inesperado. Agora, ele acrescenta mais um capítulo a esse repertório com uma trama que combina intriga, humor e estética refinada.

Na história, Zsa-zsa Korda, magnata vivido por Benicio del Toro, sobrevive a um novo acidente aéreo e, ao retornar para casa, decide nomear sua filha — uma freira — como a única herdeira de sua fortuna. A dupla, então, embarca em um ambicioso projeto empresarial, rapidamente cercado por espiões, terroristas e assassinos. Mia Threapleton e Michael Cera completam o elenco, dando vida a personagens que transitam entre o cômico e o sinistro.

Como em todo filme de Anderson, os objetos de cena são protagonistas silenciosos. Nesta produção, diversos instrumentos de escrita Montblanc foram escolhidos para compor as sequências, entre eles a Meisterstück 149 “50s Look”, uma versão personalizada que evoca o design clássico da década de 1950, refletindo a elegância e a atemporalidade que caracterizam tanto a marca quanto o universo cinematográfico do diretor.