
Doutores Ana Carolina Campolina e Pablo Maricevich, fundadores da Clínica Aviva.
Em tempos de filtros, preenchimentos e truques digitais, uma revolução silenciosa acontece no Recife. À frente dela está o casal de cirurgiões plásticos Ana Carolina Campolina, 42, e Pablo Maricevich, 45, fundadores da Clínica Aviva e referência nacional quando o assunto é rejuvenescimento facial com naturalidade. De Recife, o casal (que divide também a vida conjugal e a criação dos três filhos pequenos) encara uma ponte aérea quinzenal para conduzir cirurgias faciais em São Paulo. A convite da Rede D’Or, passaram a atuar no Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, onde atendem apenas um paciente por dia – jamais mais do que isso.
O método que assinam – batizado de Aviva Natural Lifting – é um facelift menos agressivo, que não deixa cicatrizes aparentes, custa cerca de 160 mil reais e promete resultados mais naturais e duradouros. “A naturalidade é o ponto de partida e o de chegada”, afirma Pablo. A técnica reposiciona a musculatura sem descolar a pele, ou seja, não há a menor possibilidade daquele resultado de pele “esticada”, o principal pesadelo de quem se submete a uma cirurgia facial esperando resultados naturais. “Na cirurgia que fazemos, costumamos pedir uma foto do paciente de 10 a 15 anos antes para nos basearmos no procedimento”, conta Ana Carolina.

Dra. Ana Carolina Campolina.
A chamada “cirurgia invisível” promete rejuvenescer sem mudar quem você é – e sem entregar nenhum sinal evidente de bisturi. “O objetivo é fazer as pazes com o espelho, não com os padrões”, resumem os médicos. O casal de cirurgiões atua no deep plane, um plano profundo sob a pele, reposicionando músculos e tecidos para restaurar contornos de forma sutil e duradoura. O resultado é tão discreto que, no lugar de perguntas sobre cirurgia, o que se ouve são comentários como “Você está mais descansada?” ou “Mudou o corte de cabelo?”. Cicatrizes praticamente invisíveis, olhos preservando o formato natural, pescoço tratado junto ao rosto para reduzir flacidez fazem parte do processo, que pode devolver até 20 anos na aparência.
O procedimento é quase uma coreografia: dois cirurgiões, quatro mãos e seis horas de atenção total a um único paciente por dia. É cirurgia de alta-costura — pensada sob medida, sem pressa, com acabamento artesanal. E envolve mais do que o rosto: “Não existe rejuvenescimento facial completo sem tratar o pescoço”, enfatiza Pablo. O método dispensa drenos, utiliza suturas internas absorvíveis e garante recuperação surpreendentemente rápida: em três dias, o paciente já pode retomar atividades leves. Eles também dispensam o uso de faixas de compressão facial pós-cirurgia.
A maior parte dos pacientes da Aviva está na faixa dos 45 anos, muitos deles após tentativas frustradas com procedimentos dermatológicos. Mas a técnica também atende quem busca reverter sinais mais avançados de envelhecimento, com naturalidade e longevidade. O pós-operatório não acaba na sala de cirurgia: lasers, radiofrequência, tratamentos regenerativos e cuidados clínicos constantes ajudam a preservar o resultado por muitos anos. “O segredo está no detalhe, no cuidado manual e no respeito ao desenho original de cada rosto”, reforça Ana Carolina. Daí porque o casal também evita falar em blefaroplastia mas em cirurgia do olhar: “nossa prioridade é não operar diretamente a pálpebra, mas corrigir o olhar pelo supercílio lateral, tratando apenas o excesso de pele da pálpebra superior”, explica o doutor Pablo.

Doutor Pablo Maricevechi
O luxo do detalhe
Mais do que uma cirurgia, o conceito envolve um olhar quase artesanal sobre cada rosto. Estruturas são tratadas individualmente, respeitando o desenho original, e glândulas submandibulares — responsáveis por parte da flacidez na região — podem ser reposicionadas de forma isolada.
“O segredo está no acabamento, no detalhe e no cuidado manual”, reforça o cirurgião. Essa atenção minuciosa garante que o rosto envelheça mais lentamente e de maneira elegante. Afinal, a beleza, assim como a moda, também pode ser atemporal.