
Marca francesa anuncia nova estrutura criativa e agradece ao estilista por mais de uma década de transformações. Foto: Getty
O ano se aproxima do fim e a dança das cadeiras continua rolando. Desta vez, quem se levanta é Olivier Rousteing: após 14 anos, ele deixa a Balmain. À frente da casa desde 2011, o estilista transformou a marca em um fenômeno pop, cercado por um exército de celebridades batizado de Balmain Army, que incluía o clã Kardashian Jenner, Kanye West e as irmãs Hadid. Em 2015, sua colaboração com a H&M foi um marco da moda colaborativa, com peças esgotadas em poucas horas.
Entre altos e baixos, Rousteing atravessou desafios, como o roubo de cerca de 50 looks às vésperas de um desfile em 2023, e ainda assim manteve a coleção na passarela. Em 2025, celebrou os 80 anos da Balmain com exposições e reedições de arquivo, encerrando um ciclo que redefiniu a identidade da marca.

Campanha de outono 2025 da Balmain. Foto: Reprodução
Em comunicado oficial, a Balmain confirmou o fim da parceria e adiantou que uma nova estrutura criativa será anunciada em breve. Rachid Mohamed Rachid, CEO da Mayhoola e chairman da Balmain, destacou a importância do estilista: “A liderança visionária de Olivier não só redefiniu fronteiras da moda como inspirou uma geração com criatividade ousada, autenticidade e compromisso com a inclusão. Estamos imensamente orgulhosos do que foi alcançado sob sua direção e ansiosos para ver o próximo capítulo de sua jornada.”
O CEO Matteo Sgarbossa também comentou o legado deixado: “Olivier escreveu um capítulo fundamental na história da Balmain. Sua contribuição e paixão deixarão uma marca indelével na moda.”

Imagens de quando Olivier veio ao Brasil Foto: Divulgação
Em tom de despedida, Rousteing agradeceu à equipe e à marca: “Tenho muito orgulho de tudo o que realizei e sou profundamente grato à minha equipe excepcional, minha família escolhida, em um lugar que foi minha casa pelos últimos 14 anos. Ao olhar para o futuro e para o próximo capítulo da minha jornada criativa, guardarei este período com carinho.” Agora, a dúvida que paira é: quem assume a direção criativa e para onde ele vai?

