Por Fernanda Emmerick* 

O que  é uma marca cool? Qual é o posicionamento de uma empresa que te faz admirá-la e desejar ser parte dela? Ainda que eu respire essas questões diariamente, do ponto de vista estratégico, o ciclo de renovação desses conceitos é também constante e, por vezes, vejo que a “estratégia” se afasta do foco central: ter propósito.

@ameisedesign

Cool, para mim, é ser sustentável. É se posicionar. Cool é ter uma marca que você acredita e se orgulha. Se mergulharmos no universo infantil, então, cool é aquela marca que se preocupa em respeitar diferenças, que entende a infância como o centro da nossa evolução – e que enxerga sem preconceitos as várias formas de família.

Se, por muitas vezes, posso questionar-me sobre o quanto o trabalho que estou construindo de fato agrega para a vida de alguém, em seguida emociono-me ao criar uma campanha em que a diversidade e o amor são tratados como iguais.

@bebrinque

A mensagem que quero transmitir? Criem para ensinar a respeitar. É possível se as roupas forem desenvolvidas em cadeia de trabalho humanitário. É lindo se os ensaios e os editoriais envolverem produtos e crianças respeitando as suas histórias. É dever cumprido se os brinquedos e os mobiliários possibilitarem que os pequenos decifrem sem protocolos.

A nossa capacidade de criar, dividir e fazer escolhas humanas começa nas brincadeiras, no ambiente em que crescemos, no que a nossa família veste e consome. Está em nossas mãos e sempre esteve: ser cool é acreditar no poder das novas gerações.

@_mamalovesyou por @mathofotografia

Fernanda Emmerick é jornalista, relações-públicas e criadora da agência de RP @meumini.mundo, especialista no universo infantil.