Não são apenas as doenças respiratórias que atingem as crianças e os bebês durante o inverno, a pele também sofre as consequências provocadas pelo tempo frio e seco. “A dermatite atópica é uma doença que piora muito no inverno. Como a pele resseca mais, os sintomas tendem a piorar”, explica a dermatologista pediátrica Ana Cláudia Gallelo.
Os principais indicativos de que a derme está “sob ataque” são a vermelhidão e a coceira. “O bebê acaba não se coçando tanto, pois ele ainda não tem essa habilidade, então a irritação é mais comum de se ver”, explica. Para evitar os danos é importante tomar algumas medidas, como optar por banhos rápidos, utilizando água morna. Não é necessário esfregar toda a extensão do corpo com sabonete, mas é importante prestar atenção nas dobrinhas do corpo. As buchas também podem ser dispensadas.
Na hora de escolher os produtos de uso diário, dê preferência aos cremes que possuam componentes capazes de “blindar” a barreira cutânea. “Indico hidratantes mais complexos, que ajudam a recuperar as ceramidas e os lipídios do manto hidrolipídico, que é a última camadinha da nossa pele e que forma a barreira cutânea.” Vale reforçar que os bebês contam com linhas de produtos especiais.
As roupas também desempenham papel importante nos cuidados com a pele sensível. A médica recomenda utilizar tecidos de algodão, que são mais suaves e menos propensos a causar irritações. Lembre-se de que a hidratação não se limita aos cuidados externos, então, incentive a ingestão de água para manter a pele hidratada de dentro para fora. Adotando esses cuidados simples já garante a cútis saudável e protegida em qualquer época do ano.
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