A Katia Francesconi Foundation completa 11 anos de atuação celebrando conquistas e renovando compromissos com a infância brasileira. Criada pela filantropa brasileira radicada nos Estados Unidos, a fundação nasceu em 2014 de um incômodo e de um sonho: transformar a realidade de crianças em situação de vulnerabilidade por meio da educação, da saúde e da ecologia. “Cresci no Brasil vendo crianças pedindo esmola nos faróis enquanto eu ia para a escola. Nunca entendi por que eu tinha acesso à educação e elas não”, lembra Katia. Anos depois, já estabelecida em solo norte-americano, ela decidiu agir – e assim criou a fundação que hoje apoia dezenas de projetos sociais no Brasil e no exterior, inspirados em seu programa Katia’s Kids, que tem três pilares: educação, vida saudável e sustentabilidade.
Acreditando que a educação é capaz de transformar o mundo, Katia canaliza esforços para iniciativas que preparem as novas gerações. Mas também leva seu olhar de health coach para o trabalho social. “Sem um corpo e uma mente saudáveis, as crianças não conseguem aprender. Por isso defendo comida de verdade, ioga e meditação como parte do processo educativo”, diz.
O mais recente desafio da fundação está na Amazônia, onde apoia a construção do Jofo Namairama, centro de educação indígena no Parque das Tribos, comunidade da periferia de Manaus que abriga cerca de 35 etnias. O projeto, liderado pela enfermeira e ativista Vanda Witoto, busca resgatar línguas, saberes e tradições ameaçadas pelo cotidiano urbano. “Essas crianças são as futuras guardiãs da floresta.”
Entre os parceiros da fundação estão organizações reconhecidas como Casa do Rio, Gerando Falcões, Casa do Zezinho,Instituto Fazendo História e Associação Saúde Criança. Fora do Brasil, a instituição mantém o Katia’s Garden, jardim terapêutico criado em 2015, em Los Angeles, no centro Vista Del Mar Child & Family Services, voltado à saúde mental de crianças e jovens. “Não tenho filhos biológicos, mas considero cada criança apoiada como uma das minhas Katia’s Kids”, conta. “Meu desejo é formar cidadãos conscientes, que cuidem da floresta, da ancestralidade e do Brasil que queremos ver florescer.”






