Era dia 1º de outubro de 1971 quando o parque temático Walt Disney World Resort abriu as suas portas em Bay Lake, nas imediações de Orlando, na Flórida. O projeto pensado pelo próprio Walt Disney e seu irmão Roy, na década de 1960, como uma extensão da Disneylândia, sediada na Califórnia, e inaugurada em 1955, ainda hoje figura entre os lugares mais visitados do mundo, com estimativa anual que supera a barreira dos 100 milhões de turistas.

Mickey e Minnie Mouse apresentam os 50 anos do parque Disney World Resort/ Foto Matt Stroshane, divulgação

Embora Walt não tenha visto a sua ideia pronta – ele faleceu em 1966 –, o complexo seguiu à risca os seus desejos, sendo ambientado em um local de fácil acesso e com clima agradável, além de infraestrutura digna de uma megalópole. O templo da diversão conta com quatro parques (Magic Kingdom, Epcot, Disney’s Hollywood Studios e Disney’s Animal Kingdom Theme Park), dois outros dedicados às aventuras aquáticas (Diney’s Blizzard Beach e Dirney’s Typhoon Lagoon) e mais 30 hotéis e uma área de 103 quilômetros quadrados destinada à Disney Springs, que reúne lojas, restaurantes e entretenimento.

Com meio século de existência, o destino jamais perdeu a vocação de surpreender gente de todas as idades e vindas de diferentes partes do globo. Para comprovar que a Disney ainda é o melhor roteiro para as famílias curtirem momentos inesquecíveis, escalamos o casal Rinaldo e Aure Gozzi, acompanhado da filha Valentina, de seis anos, para testar as experiências de uma viagem de sete dias pelo universo mágico de Mr. Walt. Durante a estadia, eles conferiram as atrações do Magic Kingdom, Epcot, Hollywood Studios e Animal Kingdom. “O tempo sempre parece curto, por isso compramos o Genie+, que permite agendar os brinquedos e ter acesso pela fila express. Como o aplicativo não é muito intuitivo para os papais não nativos digitais, a dica é pedir ajuda aos filhos, bem mais adaptados à realidade dos serviços digitais. O custo por passe é de US$ 15, mas antes de aderir ao sistema, lembre-se de que ele depende de uma internet eficaz.”

Celebração em atração do Epcot/ Foto David Roark, divulgação

Ainda que a pandemia tenha sido relegada ao segundo plano, os cuidados com a segurança do público continuam sendo levados a sério pelo staff da companhia. “Tudo é feito via app Disney, como a marcação da data para ir a cada parque a fim de evitar aglomerações. Importante levar em conta que existem épocas do ano com horário de funcionamento reduzido, caso do Halloween. Então, a dica é traçar um esquema para conseguir aproveitar ao máximo cada endereço”, avisa Aure.

Detalhe à frente do Pavilhão da França, no Epcot/ Foto Harrison Cooney, divulgação

A primeira parada do trio foi o Animal Kingdom, concebido para ser um marco na conservação animal do planeta. Foi ali que nasceu o primeiro rinoceronte-branco, posteriormente reintroduzido no seu hábitat natural, em Uganda, na África. Batizada de Nande, a fêmea e o parceiro Hasani, conseguiram se integrar ao novo lar e ainda entraram para a história ao trazerem ao mundo um bebê da espécie, depois de 25 anos de a raça ter sido extinta por aquelas bandas. “A paisagem verde, pontuada por árvores e lagos, é convidativa e relaxante. Preferimos fazer as atrações externas para não ficar cansativo, e ir a Pandora, que reproduz o enredo do filme ‘Avatar’, e tem expedições, brinquedos, gastronomia descomplicada e lojinhas. Depois embarcamos numa aventura pelo Na’vi River Journey, que atravessa cavernas, floresta tropical bioluminescente e apresenta cenas e sons da biodiversidade exótica dos avatares.”

Verdade seja dita: não existe Disney sem os seus personagens. E encontrá-los zanzando pelos parques é o anseio de todos. “Na entrada do Epcot, lá estavam a Minnie e o Pateta posando para fotos. A Valentina ficou fascinada – e nós também!”, confessa a mamãe. O tour obviamente passa pela famosa geosfera “Spaceship Earth”, onde se desenrola o script sobre a evolução humana e os usos da comunicação e da tecnologia até os dias atuais. Além disso, existem 11 pavilhões que representam México, Noruega, China, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão, Marrocos, França, Reino Unido e Canadá. “No espaço dedicado à Noruega tem o passeio de barco pelo cenário da animação Frozen. Nem preciso dizer que é parada obrigatória para quem viaja com os filhos. Na saída ainda rola a chance de conseguir um retrato com a Elsa e a Ana.”

O terceiro dia foi reservado ao Magic Kingdom. “Ao chegar, fomos diretamente para o castelo. Conseguimos assistir à parada com todos os personagens da Walt Disney, contando com as princesas, e vimos a queima de fogos. Depois, fomos à atração da Frozen, que deixa os pequenos com os olhinhos brilhando. Antes de ir embora, passamos na casa do Mickey e da Minnie e amamos vê-los trajados com as roupas comemorativas do cinquentenário. A Valentina ficou extasiada pela Bella, pela Rapunzel e pela Tiana.”

A temporada de viagem da família Gozzi nas terras mágicas da Disney terminou no Hollywood Studios. “Toy Story land é superbacana. Nós somos colocados, literalmente, no quintal do Andy, cercado pelos seus brinquedos (que fazem parte do filme). Todos os detalhes foram construídos para ver o mundo através da perspectiva de um dos personagens. O foco é o público infantil, mas tem até montanha-russa esperando os apaixonados por adrenalina. Vale dizer que o Olaf, o boneco de neve do longa ‘Frozen’, só é encontrado no Hollywood, assim como o casal Mouse em roupas de gala (no Red Carpet Dreams). Mais indicado para os adultos, Star Wars é a realização de todas as ilusões da infância. Enfim, na Disney não existe sonho impossível.” @disneyworld.brasil