Stanley Tucci e Meryl Streep em cena. Foto: Reprodução

Provavelmente você já assistiu a O Diabo Veste Prada, Marley & Eu ou Beleza Oculta — mas talvez nunca tenha ouvido falar de David Frankel. Diretor, roteirista e produtor nova-iorquino, nascido em 2 de abril de 1959, ele construiu uma carreira sólida no cinema e na TV, sempre com um olhar delicado para personagens e emoções humanas.

Filho de Max Frankel, jornalista premiado e ex-editor do The New York Times, David começou sua trajetória profissional nos bastidores da televisão, ainda nos anos 1980. Em 1997, conquistou o Oscar de Melhor Curta-Metragem em Live Action por Dear Diary. Cinco anos depois, venceu o Emmy de Direção por seu trabalho em Band of Brothers, minissérie de guerra aclamada pela crítica.

No cinema, seu grande salto veio com O Diabo Veste Prada (2006), estrelado por Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt. Mais do que um sucesso de bilheteria — com mais de US$ 326 milhões arrecadados mundialmente —, o filme se tornou um marco na cultura pop, referência na moda e no humor ácido.

David Frankel, o diretor por trás de “O Diabo Veste Prada” – Foto: Reprodução

Depois disso, Frankel seguiu dirigindo histórias com apelo emocional e elencos de peso. Vieram Marley & Eu (2008), Hope Springs (2012), Collateral Beauty (2016) e Jerry & Marge Go Large (2022). Na televisão, também assinou episódios de séries como Sex and the City, Entourage e a própria Band of Brothers, mostrando sua versatilidade entre gêneros e formatos.

Agora, quase duas décadas após o primeiro filme, David Frankel está de volta à cadeira de diretor em The Devil Wears Prada 2. As filmagens começaram em junho de 2025, com estreia prevista para 1º de maio de 2026. O elenco original retorna — Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci — ao lado de novas adições como Kenneth Branagh e Simone Ashley. O roteiro é novamente assinado por Aline Brosh McKenna, e Frankel promete manter o tom afiado, visual marcante e ritmo narrativo que consagraram o primeiro longa.

Discreto e seletivo, David Frankel não assina muitos projetos. Mas quando aceita um, imprime sua marca: uma direção sensível, com humor sutil, foco nas relações humanas e atuações sólidas. Sua filmografia é enxuta, mas profundamente conectada com o público — tanto em emoção quanto em elegância.