O que Hermès, Burberry e Gucci propõem para o homem?

O homem contemporâneo ganha novas narrativas sob a visão de três casas lendárias e três poderosos criativos. Cada label imprime sua própria leitura de elegância, luxo, tradição e rebeldia.

Na Hermès, Véronique Nichanian parte da casaque — camisa dos jóqueis — para construir um jogo de contrastes. Veludos, couros e parkas robustas dialogam com a fluidez da alfaiataria, num equilíbrio entre força e leveza, tradição e modernidade.

Na Gucci, a provocação é clara: “Quem é você na La Famiglia?”. Sob direção de Demna, a nova fase da maison mistura narrativas e estilos — transparências delicadas, brilhos, malhas urbanas e jeans despojados se unem à alfaiataria sofisticada, recuperando com ousadia ecos da era Tom Ford.

Já na Burberry, Daniel Lee revisita ícones britânicos com frescor. Ternos de três botões e trench coats reinventados surgem ao lado de camisas multicoloridas e uma paleta que combina tons clássicos a cores vibrantes, reafirmando estilo e ousadia para o guarda roupa masculino, que segue com estilo e perdonalidade.