Rolex e FIA World Endurance Championship: Precisão e busca pela excelência

 

Desde 2016, a Rolex é o Relógio Oficial do FIA World Endurance Championship (WEC), uma série que atrai os melhores pilotos e conta com o apoio da tecnologia automobilística inovadora dos principais fabricantes mundiais. A série compreende entre seis e nove provas anuais, incluindo as icônicas 24 Horas de Le Mans na França. Cada prova, apesar das diferenças de regras e horários, exige a mesma tenacidade, comprometimento e confiabilidade mecânica. Esses eventos fazem parte de uma busca incessante pela excelência, tanto dos pilotos quanto das equipes técnicas. Este ano, a série retornou ao Brasil depois de 10 anos com a corrida Rolex 6 Horas de São Paulo, marcando a estreia da relojoeira suíça como title sponsor.

Jenson Button, Testimonee Rolex e Campeão Mundial de Pilotos de Fórmula 1® da FIA em 2009, retornou às corridas de resistência nesta temporada dirigindo um Porsche 963. “É uma oportunidade incrível fazer parte de uma equipe com espírito de corrida em seu coração”, disse Button, que conquistou o título de Fórmula 1 em 2009 em Interlagos. Button continua: “No automobilismo, o tempo é essencial. Seja olhando os tempos das voltas, contando as horas ou se preparando para o próximo turno, você está sempre de olho no relógio.”

Embora possa parecer semelhante à Fórmula 1 para os amadores, há várias diferenças notáveis. Uma delas é a ausência de restrições quanto ao tipo ou tamanho dos motores. Ferrari, Lamborghini, Cadillac e BMW optam por motores V8, que podem ou não ser turbinados, enquanto Peugeot, Toyota e Alpine utilizam motores V6 turboalimentados. Um fato curioso e extremamente importante é que esses motores são alimentados por uma gasolina que contém bioetanol. Este combustível é fornecido pela TotalEnergies, que utiliza a biomassa gerada a partir dos resíduos da produção de vinhos na França para fabricá-lo. Com essa mudança, cerca de 65% menos emissões de CO2, de acordo com a TotalEnergies.

Durante uma prova de seis horas, como a de Interlagos, os veículos fazem de sete a oito paradas para trocas de piloto, abastecimento e trocas de pneus. Outro fato interessante é que, assim como na Fórmula 1, tudo é gravado nos boxes, especialmente as paradas, que são posteriormente revistas e cronometradas. Até mesmo os movimentos dos mecânicos são analisados para garantir que tudo correu conforme o planejado.