
“Era só amor”: Júlia Bastos fala sobre o noivado e a nova vida a dois
Você nunca sabe muito bem quando vai conhecer o amor da sua vida. A influenciadora Júlia Bastos conheceu seu noivo, Pedro Leal — que ela chama carinhosamente de PL — durante uma festinha na casa de seu melhor amigo, o também influenciador Francisco Borsoi.
“Ele não era aquele tipo de menino que eu ficava me esforçando para conquistar, sabe? E acho que foi isso que deu muito certo, porque nunca precisei ser uma versão de mim que eu não era, nem, assim, ter vergonha de ser eu mesma”, pontua em entrevista exclusiva à Harper’s Bazaar.
Os dois se apaixonaram em meio à calmaria e a karaokês regados a canções de clássicos dos anos 2000. E, em novembro de 2024, numa noite como qualquer outra, a influenciadora ficou noiva. “Foi um dos melhores dias da minha vida, eu nem desconfiei de nada”, brinca.
A procura do lar
Desde então, uma nova fase começou: a busca por uma casa para chamar de lar. Mas, apesar de muitas andanças por Brasília, nenhuma residência parecia realmente encantá-los.
“Todas eram muito iguais, não tinham um diferencial ou algo aconchegante, que era o que a gente procurava. Então foi muito difícil no começo, parecia quase uma missão impossível”, acrescenta, entre risos.
Até que veio uma ligação inesperada, os convidando para visitar um imóvel que ainda nem havia sido anunciado: uma casa projetada por Oscar Niemeyer em 1986, originalmente encomendada por Sebastião Camargo, fundador de uma das maiores construtoras do país. Conhecida como Residência Sebastião Camargo Corrêa, a propriedade é um exemplar do traço curvo e poético de Niemeyer, com ambientes integrados à natureza e uma atmosfera de acolhimento rara em Brasília.

“Era só amor”: Júlia Bastos fala sobre o noivado e a nova vida a dois
“Quando a gente entrou ali, foi como se tudo fizesse sentido. Não era só uma casa bonita — era um lugar com alma”, conta Júlia. O casal prepara agora intervenções sutis, preservando a essência do projeto original, mas adaptando-o ao cotidiano e aos afetos que desejam cultivar ali.
Entre os detalhes que mais os cativaram estão as icônicas janelas azuis, de traçado inconfundível. “Elas têm dois bancos embutidos, porque o antigo morador gostava de se sentar com a esposa para conversar, fumar, ver o tempo passar. Esses gestos de intimidade silenciosa nos emocionaram muito”, revela.
Se o ditado diz que todo casamento deve ter “algo azul, algo emprestado e algo antigo”, Júlia decidiu que nada faria mais sentido do que celebrar o noivado nesse novo lar — um encontro entre passado e futuro, vivido com discrição, elegância e afeto.
Ver essa foto no Instagram