Atenção aos detalhes. Se uma expressão pudesse resumir o casamento de Maria Fernanda Brito com o empresário Rafael Facchini, seria essa. Talvez pela natureza de seu trabalho,
como PR da beleza da Dior para a América Latina, que exige um olhar apurado e exigente, sua decisão foi se afastar dos padrões óbvios para organizar o evento, que aconteceu em
maio, na Sala São Paulo. “Para o convite, menu e até na dinâmica da festa, não queria nada muito convencional”, conta.
O próprio processo de concepção da cerimônia e festa fugiu do óbvio. Pedida em casamento em 2020, no auge da pandemia, Maria Fernanda decidiu não começar logo de cara os preparativos e fechar uma data apenas para 2022. A princípio, a ideia era realizar um destination wedding em um destino como Punta Del Este, mas a dificuldade de conciliar estações do ano, datas de feriados e disponibilidade de fornecedores, fez com que optasse por comemorar o enlace em São Paulo, em 2023. “Mudei tudo para a cidade onde moro
porque, de alguma forma, sinto que tivemos tantos casamentos fora nos últimos anos e que acabou ficando diferente fazer a festa aqui”, explica ela.
Algumas decisões, no entanto, não mudaram nesses três anos desde o pedido. O primeiro deles foi a decisão de ter a cantora americana Marieme, que encontrou durante a
pandemia no Instagram, se apresentando durante a cerimônia. A segunda era organizar os convidados em mesas imperiais, sobre as quais o jantar foi servido – algo que não é tão
comum nos casamentos atuais no Brasil.
As encarregadas de concretizar esse segundo desejo foram Suva Albuquerque e Kike Porteiro, que formam o duo por trás da decoração deste e de outros casamentos fashionistas. Foram elas que chegaram à ideia de usar o salão principal do espaço, onde as pessoas normalmente fazem a festa, apenas como salão de jantar. Nele, quatro mesas de 22 metros acomodaram 330 pessoas, com vista privilegiada para a Estação da Luz. “Faremos a cerimônia em outro ambiente do mesmo espaço e, logo depois, eu e o Rafael
participaremos do jantar junto com todos os convidados”, revela. Para completar a criação do cenário, André Pedrotti foi responsável pelas flores.
Com a decisão de servir o jantar e fazer desse momento um dos pontos altos do casamento, a atenção à gastronomia era importante. Por isso, o menu foi assinado pelo buffet L’Epicerie. “Já fui a vários casamentos e acho que são realmente os melhores, não só pela comida, mas também pela apresentação. Tudo é muito bonito”, resume. Os drinks, por sua vez, foram assinados pelo Brothers Bar. E a assessoria She Said Jazz é quem ficou à frente de toda a organização.
A beleza da noiva, claro, foi um capítulo à parte: “Tenho um ótimo relacionamento com vários maquiadores por causa do meu trabalho e já tive a oportunidade de trabalhar com muitos deles. No entanto, o Léo Almeida se destacou por fazer uma pele perfeita, com aparência de filtro e muito natural. Fiz a maquiagem com ele para um casamento em que fui madrinha e amei, então o convidei para fazer a minha beleza no meu próprio casamento”, conta. Os produtos utilizados, não poderiam ser outros que não a linha de beauté da Dior. Mesmo diante de tantos detalhes para pensar e escolher, Maria Fernanda garante que se manteve calma durante os preparativos e o motivo por trás disso é um só: “Agora é para sempre, não tive pressa. Eu ficava pensando durante os preparativos: se for pra fazer o casamento, ótimo, se a gente quiser fazer só um almoço também, ótimo.O que importa é a pessoa com quem você vai se casar. Quando você pensa nisso, qualquer detalhe é muito pequeno perto do todo.”