Fotografia: Julio Casanova

Uma casa de bailes dos anos 30, em São Paulo, se transformou na sala de casa dos médicos Cristina e Davi para que eles pudessem celebrar o seu grande dia. A ideia é que tudo fosse muito íntimo: da banda escolhida, que fazia parte da história do casal, à fotografia, que também contou com o olhar do pai da noiva.

Na entrevista abaixo, eles contam sobre como foi o processo de preparação e os melhores acertos desse dia.

Como foi o pedido de casamento? contem um pouco sobre a história do casal

Somos um casal de médicos, que se conheceu na rotina puxada de trabalho e, entre um plantão e outro, encontramos no nosso amor cumplicidade, paz e alegria. Eu, Cristina, sempre sonhei em conhecer Nova Iorque, e Davi passou anos prometendo que iríamos juntos e só me pediria em casamento se fosse lá. O tempo passou e a viagem se desenhou, Davi costurou um fundo falso na sua mochila para esconder a aliança de mim sem levantar suspeitas na hora de fazer as malas. Nesse dia eu realizei dois sonhos: conheci NYC e tive a certeza de que passaríamos o resto da nossa vida juntos.

Como foi o processo de organização?

Nos últimos anos tivemos o privilégio de sermos convidados para dezenas de casamentos dos nossos amigos, e cada casal nos ensinou muito sobre como traduzir amor e alegria em uma festa. O processo de organização se tornou fácil dividindo expectativas e experiências com nossos amigos noivos.
A jornada começou pelo local do casamento: decidimos casar em São Paulo, mas queríamos fugir do óbvio. Conhecemos o União Fraterna, uma casa de Bailes da década de 30, e sentimos que essa era a energia que precisavamos para começar. Todos os nossos amigos foram categóricos: escolham o que fazem vocês felizes, mas comecem com uma boa assessora: por isso, nosso segundo passo foi contatar a Casa Roseiral – pela experiência em trabalhar no União, pela versatilidade dos casamentos que tem no seu repertório e pela disposição em acolher o projeto que tinhamos idealizado, profissionalizando as nossas ideias mirabolantes.

Tinham um conceito em mente? Como isso se traduziu no grande dia?

Nós queríamos um casamento com a nossa cara: que os convidados se sentissem na sala da nossa casa durante a cerimônia e que a festa fosse muito animada. Pra isso, nossas prioridades eram: música, drinks e decoração.
A “sala da nossa casa” foi decorada pela Gallery, que com extremo bom gosto, abraçou nossas cores e nossas orquídeas, transformando nosso “altar” na coisa mais linda que já vimos na vida.
Escolhemos o Conceito bar, que já tínhamos provado em um casamento de amigos e na nossa opinião tinha sido o melhor serviço.
E as estrelas da festa, nossas bandas, foram: Duoderiz – uma banda de folk rock que somos fãs e frequentadores assíduos dos shows; E Bia Sá e banda, com o melhor das brasilidades, axé e “mpb chique”, além de um coração e sensibilidades enormes.

Quem foram os principais fornecedores?

Assessoria: Casa Roseiral
Decoração: Gallery
Local: União Fraterna
Foto: Julio Casanova
Vídeo: Eternal Filmes
Banda 1: Duoderiz & The Flame Orchestra
Banda 2: Bia Sá
Beleza da Noiva: Si Kiomi
Vestido: Aya Bridal
Bar: Conceito
Doces: Dunia Brandão
Buffet: Arquitetando Paladar
Papelaria: Monterna

Quais consideram os principais acertos?

Pra noiva, não tenho dúvida: o vestido. Casar de midi fez todo o sentido no conceito de festa que eu queria!
Para o noivo: Ter o salão do União fraterna transformado em sala da nossa casa com a ajuda da Carol Roseiral.
Para o casal: A escolha dos celebrantes: nossos irmãos! Queríamos que a nossa história fosse narrada por quem mais nos conhece, falando do nosso amor real, não de maneira genérica. Foi muito emocionante, foto e vídeo não deixam mentir!

Fique à vontade para nos contar outros detalhes.

O casamento é muito mais do que um dia: são meses de preparação, vividos intensamente no dia da festa e relembrados todo dia nas fotos, vídeos e memórias que compartilhamos com nossos convidados. Somos gratos por todos os fornecedores, familiares e amigos que viveram o dia 13/04/24 com a gente.

Meu pai é fotógrafo (pai da noiva) e era fundamental para mim que elei registrasse o meu dia sob as suas lentes. Em nenhum momento o Julio Casanova cobrou exclusividade ou se opôs a ideia de dividir a cena com o meu pai, muito pelo contrário: trabalharam juntos, fotografaram um ao outro e essa metalinguagem tornou os meus registros ainda mais especiais.