“Se existe um propósito na Le Labo é tornar a vida mais bonita”, costumam dizer seus fundadores Fabrice Penot e Eddie Roschi, perfumistas que criaram a marca em 2006, nos Estados Unidos. Sem nenhuma estratégia de marketing, apenas com fórmulas frescas e artesanais, e perfumes com alma, o sucesso veio organicamente.
Rose 31, Santal 33, Patchouli 24, Bergamote 22, para citar alguns, já fizeram história: têm ingredientes extraordinários, processos lentos de produção, embalagens retornáveis, atenção aos detalhes. Tudo neles é slow e é isso o que faz da Le Labo uma marca forte, com personalidade.
“Há muitos frascos no planeta e poucos perfumes com alma”, resume o manifesto da label nova-iorquina. Apesar da aquisição pela gigante dos cosméticos Estée Lauder, ela se mantém em poucos lugares do mundo e fiel ao ritmo de lançar em média uma única fragrância por ano.
A boa notícia? Os frascos mais cool da atualidade estão prestes a serem vendidos no shopping Iguatemi, em São Paulo. A CEO da Le Labo Fragrances, Deborah Royer, já planejava a vinda há alguns anos, quando chegou a comentar com Bazaar que o que faz o sucesso das fragrâncias é todo o processo de produção, que requer certa lentidão: “nossos ingredientes mais preciosos são colhidos à mão e tudo é feito no processo slow beauty”, contou à época.