Beto Pacheco para o Baile do BB 2024 (Foto: Divulgação/Thiago Bruno)

Na noite de sábado (24/08), um sonho de Beto Pacheco se realiza. Há anos, folheando as páginas de Bals, livro da editora Assouline sobre as festas mais luxuosas da história, o it-PR brasileiro vibra recriar a aura de uma das mais icônicas: o baile preto e branco de Truman Capote, que tomou conta do Plaza Hotel, em Nova York. “Quando tive esse primeiro desejo, o Baile do BB ainda nem existia”, conta às vésperas do evento anual que, há quatro edições, reúne convidados em gala para uma noite beneficente nos salões do Hotel Rosewood, em São Paulo. “Agora, foi o momento perfeito”.

Em uma viagem para Londres, no início do ano, “Betinho”, como é carinhosamente chamado pelos íntimos (ou aspirantes a tal), encontrou mais um livro que acendeu a vontade: Swans, da mesma editora. Nas páginas, mulheres e socialites celebradas (“as cisnes”) que inspiravam Truman e que, coincidentemente com timing mais-que-perfeito, tiveram suas histórias reveladas em Capote vs The Swans, segunda temporada de Feud que estreou em 31 de janeiro.

Os sócios do Baile do BB, Beto Pacheco e Tiago Moura (Foto: Divulgação/Thiago Bruno)

“Ali, com o livro em mãos, decidi que aquele Black & White Ball seria a referência para o nosso baile desse ano”, explica Beto. Fundado em 2020, ao lado do sócio Tiago Moura, o Baile do BB tem sempre mais de uma função. Em muitas maneiras, é um desfile de moda para os convidados e celebridades na lista. Em outras, “agita o calendário do segundo semestre, que costuma ser mais lento depois do Carnaval”. A maior delas, entretanto, é a filantropia e a Casa Santa Teresinha, dedicada ao apoio de famílias que convivem com genodermatoses, será mais uma vez a beneficiada pela noite. “Desde que começamos o Baile do BB, a Casa dobrou de tamanho e já até ganhou prêmio”, ele conta, em referência ao prêmio mundial da Liga Internacional das Sociedades de Dermatologia, em 2022.

De volta ao tema, Beto explicita algumas das mudanças para a noite de sábado (24/08). “Não há máscaras, como aconteceu em 1966, e nem cisnes”, brinca. “As minhas swans são as crianças da Casa Santa Teresinha”. O anfitrião também escolheu fugir do clichê e, ao invés de se referenciar os looks de Capote como roupa para o baile, “me inspirei em um look de Cole Porter”, compositor icônico dos “anos loucos” nos Estados Unidos. “Sempre sonhei em ter uma roupa assim”. Enfim, noite de sonhos.