
Foto: Reprodução/Instagram/@bandauo
Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT+,celebramos não só a diversidade de identidades, mas também a potência criativa de artistas que têm transformado a cena musical brasileira. De vozes consagradas a apostas pulsantes, esta lista reúne nomes que fazem da arte um espaço de liberdade, beleza e afirmação. Mais do que representar uma comunidade, essas pessoas criam linguagens, reinventam gêneros (musicais e pessoais) e colocam seus corpos e histórias no centro da criação
De Olinda a São Paulo, do frevo ao pop eletrônico, do brega ao soul, conheça 10 artistas LGBTQIAPN+ que merecem estar na sua playlist — hoje e sempre.

Cantora Caetana
Caetana
Cantora, compositora e pernambucana, Caetana faz do frevo um ato de resistência contemporânea. Com voz potente e presença cênica marcante, ela renova o gênero ao trazer elementos da música pop e uma leitura queer da cultura nordestina. Sua obra é, ao mesmo tempo, festa e afirmação.

Cantora Pabllo Vitar – Foto: Reprodução/Instagram/@pabllovittar
Pabllo Vittar
Fenômeno global, Pabllo é hoje a drag queen mais ouvida do mundo. Mais do que isso, é uma força musical que redefine o pop brasileiro. Com influências que vão do tecnomelody ao house, Pabllo traduz alegria, ousadia e representatividade em hits dançantes e visuais impactantes.

Cantora Urias – Foto: Reprodução/Instagram/ @uriasss
Urias
Com voz grave e estética impecável, Urias transita entre o eletrônico, o R\&B e o pop experimental. Sua música tem uma intensidade emocional rara, marcada por letras introspectivas e produções sofisticadas. Ao lado de Pabllo, é uma das grandes representantes de um pop queer de vanguarda.

Foto: Reprodução/Instagram/@jaloomusic
Jaloo
Paraense radicado em São Paulo, Jaloo mistura tecnobrega, indie e eletrônico com um olhar afiado sobre o mundo. Seu trabalho é uma ode à hibridez — de sons, de gêneros, de estilos. Com clipes elegantes e músicas que tocam o íntimo, Jaloo é um dos nomes mais inventivos da cena.

Cantora Liniker – Foto: Reprodução/Instagram/@linikeroficial
Liniker
Com voz soul e presença magnética, Liniker é puro sentimento. Suas canções falam de amor, dor, recomeços — tudo com uma entrega vocal arrebatadora. Desde os tempos de “Liniker e os Caramelows”, ela tem ajudado a escrever uma nova história para a música brasileira preta, afetiva e trans.

Foto: Reprodução/Instagram/@majur
Majur
Diretamente de Salvador, Majur é um furacão de ancestralidade e contemporaneidade. Sua sonoridade mistura MPB, percussão afro-baiana, pop e lírica romântica. Majur canta com o corpo todo — e sua música tem o peso de quem sabe de onde veio e para onde quer ir.

Foto: Reprodução/Instagram/@melpormel
Mel Gonçalves
Ex-vocalista da banda Uó (também nesta lista), Mel segue em carreira solo com um som mais rock e visceral. Sua voz rouca e forte combina com letras que falam de liberdade, prazer e frustrações. Mel é uma das artistas mais autênticas da cena — e continua sendo farol para uma geração.

Foto: Reprodução/Instagram/@bandauo
Banda Uó
Sim, ela acabou mas o impacto permanece. Misturando tecnobrega, pop e humor com visual colorido e zero medo do kitsch, a Banda Uó (Davi Sabbag, Mateus Carrilho e Mel) foi pioneira em colocar uma estética LGBTQIAPN+ no mainstream pop nacional dos anos 2010. Um clássico da irreverência pop queer brasileira.

Foto: Reprodução/Instagram/@potyguarabardo
Potyguara Bardo
Performance, voz e misticismo. Potyguara é artista do corpo e do som. Vinda do Rio Grande do Norte, ela entrega um pop experimental cheio de personalidade, com influências nordestinas e visuais teatrais. É uma artista que encanta pelos detalhes e pela coragem de ser esquisita — no melhor sentido.

Foto: Reprodução/Instagram/@aliceguel_
Alice Guél
Rapper, cantora e multiartista, Alice mistura beats dançantes e crítica social em faixas que falam sobre corpos dissidentes, vivências periféricas e prazer. Sua música é política e sensual, e sua presença de palco tem a intensidade de quem sabe que está abrindo caminho.
Neste Dia do Orgulho, celebrar esses nomes é também reconhecer que a arte é território de existência, invenção e liberdade. Que venham mais vozes, mais sons, mais histórias — e que nunca nos falte volume.