Agnes Nunes | Foto: Aldo Belkoua

Agnes Nunes | Foto: Aldo Belkoua

Morando em São Paulo há um ano, Agnes Nunes, cantora “paraibaiana” (nascida na Bahia e criada na Paraíba), se prepara para lançar segundo álbum junto com seu début internacional. Em conversa com a Bazaar, ela divide sua rotina no 24 horas: 

8:00 Gosto de acordar nesse horário para dar tempo de fazer tudo. Faço meu skincare da manhã, minha nebulização para hidratar as cordas vocais e, depois, o café. Sem café preto não acordo direito. Depois, corro para o meu teclado, meu exercício é escrever e compor.

9:00 Às terças e quintas, faço aulas de tênis. Estou apaixonada e assistindo a todos os torneios. Beach tennis ainda não tentei, falam que é mais fácil. Quartas e sextas, pratico golfe. Fora isso, comprei luvas de boxe para descontar a raiva (risos). Tenho muita vontade de praticar yoga. Como uma maçã, banana ou algum pré-treino lá pelas 11 horas.

11:30 Vou para a academia. Gosto de ir na parte da manhã, mas, quando não consigo, vou no final do dia, quando acabo de fazer as minhas coisas, lá pelas 18h30.

13:30 Ultimamente, não tenho cozinhado, tô off para a cozinha (risos). Aprendi a comer verduras e legumes, faço questão de incluir nessa alimentação mais saudável.

14:30 Brinco com os meus cachorros Bebel e Agostinho ou vou para o piano, que fica na sala.

15:00 Geralmente, tenho reunião de planejamento, onde passo a tarde, às vezes sessão de estúdio. Tem final de semana que viajo para fazer
show. Estive com Matt Sorum – ex-baterista do Guns n’ Roses – em um festival de sustentabilidade e tecnologia, em Piracicaba (interior de São Paulo) e Maués (AM), que discute as mudanças climáticas. Nos juntamos em Trancoso (BA) para iniciar essa jornada. Rolouuma conexão muito bonita, estou animada. Me uni a ele para ser a voz desse pedido de socorro, porque acredito que a música tem um poder muito grande de acessar o subconsciente. E se a arte salva, vamos salvar o mundo.

17:00 Adoro comer bolo, de cenoura ou de laranja, com um cafezinho ou chá de capim-cidreira ou hortelã. Sou uma velhinha (risos).

19:00 Geralmente, à noite, é a hora de ir para o home studio. O segundo álbum está chegando, tenho ouvido muita coisa. Inclusive, conhecendo, me conectando com pessoas incríveis e iniciando a carreira internacional. Depois do primeiro álbum, vem esse questionamento: quem eu sou? O que vou falar para as pessoas? Passei por uma crisezinha. Mas estou tendo calma. É muito importante para um artista não ter aquela pressão. Não é só cantar, mas o que você quer passar para as pessoas. Quero que, daqui a dez anos, ouçam minhas músicas como se fosse a primeira vez. Chorem, arrepiem e se emocionem… Seja uma dor, um amor que a gente não viveu e imagina, ou alguma experiência.

21:00 Sou muito caseira, difícil sair. Não sou uma ariana de muitos amigos. Gosto de chamá-los para casa, beber um vinho, cantar ou ver um filme.

23:00 Sou super esotérica, tenho meus cristaizinhos, o tarô das bruxas, que consulto de vez em quando.

00:30 Tenho fé em muita coisa. Rezo todos os dias antes de dormir. Antes de deitar, cuido da pele. Tive muita acne na adolescência e tenho algumas manchinhas. Passo meus séruns e hidratantes. Aprendi a usar óleo de rosa mosqueta, me faz muito bem, e não fico sem pro- tetor solar. Adoro usar produtos de neném, como sabonete e óleo hidratante. Funciona muito para mim (risos). Coloco minhas gotinhas de lavanda no umidificador, ligo uma luz azul, como forma de relaxar (segundo a cromoterapia), e boto meu celular para carregar. Tomo uma água, programo o alarme e vou dormir tarde, entre 1h e1h30. No máximo 3h.