
Foto: Guilherme Nabhan, com direção criativa de Kleber Matheus, styling de Marcell Maia, beleza por Krisna, direção de arte João Pessoni, coordenação Mariana Simon, produção executiva Litmedia e Zuca Hub, direção de produção Sharon Battat e Bruno Uchoa, coordenadora de produção Zoë Turjacanin, produção Alex Bonini, set design Luca da Cruz, retouch Angelica Marinacci, nail artist Ohanna Victorio, camareira Beatriz de Souza, costureira Luisa Paiva, assistente de foto Marcio Marcolino e Diego Lima, assistente de styling Manu Fiaes, assistente de beleza Felipe Santos, assistente de set design Victoria Reis, assistente de produção Mariana Reisman, André Ribeiro e Giovanna Aguiar e locação Estúdio Cais
“Você já fez um negócio chamado Design Humano?”, questiona Anitta para Maria Ribeiro em conversa no podcast “Garotas da Capa” de número 50. “Eu sou toda disso. Mapa astral, design (ou desenho, em português) humano, numerologia… Faço tudo isso.” Em um papo descontraído, a Girl from Rio recebeu a escritora e roteirista nos bastidores do ensaio, que aconteceu em um estúdio carioca, quando ainda estava no País, em janeiro, para rodar o País com seus ensaios de Carnaval.
“Sou muito cética. Se não é científico, não acredito”, refuta Maria. A ambientação é o camarim do estúdio, com sons e ruídos característicos, da maquininha de fazer unhas a conversas paralelas – Paulo Pimenta, assessor da cantora, também entra no papo. Em determinado momento, Anitta conta do documentário sobre saúde mental, produzido por ela e a amiga Ludmila Dayer, intitulado “Eu”. O filme narra a saga de cura de Ludmila contra a síndrome do pânico e o diagnóstico de esclerose múltipla.
No longa, ela coloca xamãs de um lado e médicos do outro. Entre eles, há especialista em Constelação Familiar, explicando, cientificamente, como funcionam essas questões, assim como a Medicina encara determinado assunto. “Os medos e traumas dos nossos pais vão passando para a gente (ainda na barriga) e a gente já nasce com essas coisas, que parece ser nosso, mas veio de antes”, explica Anitta.
Sobre Design Humano, ela conta sobre a formatação do seu corpo a partir de informações, como data de nascimento. Tinha curiosidade para entender determinados aspectos da vida, pois sempre foi curiosa, produz muita coisa e é assim desde pequena. “É só eu olhar, reproduzo. Na escola, prestava atenção no professor. Pronto, acabou, próximo”. Gosta de pesquisar, ir atrás de informações. Não à toa, fala português, inglês, francês, “enrola” no italiano. “Gosto de falar bem falado.” A mesma expertise levou para a atuação, quando, no ano passado se lançou como atriz em uma participação na série espanhola “Elite” (Netflix).

Anitta usa anéis e pulseiras Pandora e top Drama – Foto: Guilherme Nabhan
O Desenho Humano é um sistema que surgiu em 1987, na Espanha, através de Ra Uru Hu, após uma experiência de conexão profunda. Ele divide as pessoas em quatro tipos: geradores, manifestadores, projetores e refletores. Cada tipo tem uma estratégia específica para tomar decisões e viver em harmonia. O sistema oferece insights sobre a natureza individual de uma pessoa e como ela pode alinhar sua vida de acordo com seu “desenho”.
No Brasil, a técnica chegou em 1996, oferecendo análises e cursos para aqueles interessados em entender e aplicar seus princípios. Não é uma religião ou um sistema de crenças, é um mapa completo do ser e do código genético, porque detalha a mecânica da natureza humana com profundidade intensa.