
À esq., Bea arruma o mural de referências no escritório da Harper's Bazaar, em Nova York (1965); à dir., ela no Central Park, em Nova York, fazendo pose de balé (1957) - Fotos: Reprodução/Harper's Bazaar
Quem busca o nome de Bea Feitler no Google tem como primeiro retorno o link para as imagens. Indício feliz de um legado fundamental ao design gráfico e à cultura da imagem, do qual pouca gente no Brasil ouviu falar.
Lançado este mês pela Cosac Naify e organizado por Bruno Feitler, O Design de Bea Feitler promete reverter o cenário. Bea nasceu no Rio, em 1938, e mudou-se jovem para Nova York, onde assumiu a codireção de arte da Harper’s Bazaar com 25 anos. Durante os anos 60 e 70, revolucionou as capas da revista, incorporando elementos de vanguarda do design gráfico e comandando fotógrafos como Richard Avedon e Annie Leibovitz.

À esq., capa do livro O Design de Bea Feitler; à dir., capa de julho de 1969 - Fotos: Reprodução/Harper's Bazaar
Entre 216 páginas e 480 ilustrações, o livro retoma a trajetória iniciada na experimental revista carioca Senhor e encerrada com o célebre redesenho da Vanity Fair, feito que Bea não chegou a ver publicado. Com um tipo raro de câncer, morreu no Brasil, aos 44 anos.
Assine a Harper’s Bazaar