
Pessoas se reúnem em torno do quadro da Mona Lisa em 4 de janeiro de 1914, em Paris, após a obra ser recuperada. O quadro foi roubado do Museu do Louvre por Vincenzo Peruggia em 1911 – Foto: Getty Images
Poderia ser uma ação de marketing da série “Lupin” ou o roteiro de uma nova sequência de “Onze Homens e um Segredo”. Mas não. O roubo ao Museu do Louvre, ocorrido no último domingo, foi real e abalou o mundo. O episódio, vergonhoso para o governo francês, revelou falhas graves na segurança do museu: cerca de um terço das salas não conta com câmeras de vigilância, e as janelas e vitrines que abrigavam as joias da Coroa Francesa mostraram-se surpreendentemente vulneráveis.
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, destacou o impacto cultural do crime: “Essas joias têm um valor patrimonial de magnitude incalculável. São peças únicas da história francesa”. O presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou após o roubo das peças em publicação na rede social X e afirmou que o governo francês está mobilizado para recuperar as peças e garantir que os responsáveis sejam punidos.
“O roubo do Louvre é um ataque ao nosso patrimônio, algo que valorizamos profundamente por fazer parte da nossa história. Recuperaremos as obras e os culpados serão levados à Justiça. Todos os esforços estão sendo feitos, sob a coordenação do Ministério Público de Paris, para atingir esse objetivo”, escreveu o presidente.
Veja os detalhes das peças:
A ocorrência reacendeu o debate sobre a proteção desses tesouros pelo governo. E, embora o caso pareça inédito pela audácia, ele se soma a uma longa lista de roubos lendários — alguns ainda sem solução. Veja na galeria:
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