Foto: Gabriela Schmidt

Por Gilberto Júnior

Anitta segue com seu plano de botar o mundo para “rebolar a bunda” ao som do pancadão carioca. Depois de Funk Rave, a cantora, de 30 anos, apresentou duas novas faixas:  Casi Casi e Used to be — a primeira já tem vídeo e os looks seguem a temática do subúrbio do Rio, inspiração central do projeto A Favela Love Story. O segundo clipe estreará na próxima semana e a moça aparecerá com vestido de noiva. No fim, é uma trilogia que mostra as origens da estrela brasileira. O visual é criado em parceria com o stylist Daniel Ueda. “Ele mistura muito bem o pop com as coisas da favela. Para compor figurino, compramos roupas nas feirinhas do local onde gravamos. É uma junção das referências do Dani com meu estilo”, explica a Poderosa.

Quanto ao look para subir ao altar que usará em Used to Be, Anitta revelou um desejo: “Na real, eu adoraria me casar, é meio que um sonho! O conceito era fazer uma noiva pop, musical e engraçada”. As três faixas fazem parte de um álbum focado no mercado internacional, com previsão de lançamento em 2024. “Tenho mais de 60 músicas para o disco. Estamos na fase de seleção. Será um trabalho sarcástico, cheio de humor, chocante e sem papas na língua. Será minha versão mais divertida”, antecipa ela. “Essa história de internacionalizar o funk começou em 2017, com Vai Malandra. Depois, veio Bola Rebola. Esse novo projeto mantém o interesse do público no ritmo, é mais uma referência de como podemos fazer funk em outros idiomas.”

Foto: Gabriela Schmidt

E ela está cantando em inglês, espanhol e português. “Gravei algumas coisas no nosso idioma esses dias e vou produzir mais material”, diz a carioca, que só fará shows no Brasil no verão, no período que antecipa o carnaval.

Anitta parece feliz da vida com os resultados alcançados até aqui. Foi indicada ao Grammy; ganhou um MTV Video Music Awards, chegou ao topo do Spotify global. “Quem critica não conhece o processo, não sabe a dificuldade de chegar lá e nunca tentou uma carreira internacional. Sucesso não é estar o tempo inteiro nas cabeças. É um vai e volta… É um caminho, realmente. E meu álbum pela nova gravadora, a Universal, não será cancelado. Estamos descobrindo nosso trajeto. Não há artista brasileiro para olhar a estratégia. Não tenho como olhar para o que colegas fizeram. Estamos fazendo experiências, sem medo do fracasso. É preciso acreditar no meu taco e seguir”.

Foto: Gabriela Schmidt