
As galerias online se multiplicam com o objetivo de tornar a arte mais acessível. Um exemplo é o Urban, fundado por André Diniz, está no ar desde 2009 e, no ano passado, abriu a primeira loja física na rua Oscar Freire. Lá, estão à venda pôsteres, quadros, fotografias e adesivos de pegada pop/street. Na mesma linha, as cariocas do Youngs, Louie Martins e Lívia Jacome, comercializam gravuras e serigrafias a preços que variam de R$ 45 a R$ 400.

O Coletor ainda vai além do conceito de galeria online. Recém-formados em Direito pela Fundação Getúlio Vargas, Fernando Ticoulat, Germano Santos e Guilherme Duarte decidiram ser produtores culturais. No site, inaugurado em maio, além da venda de peças de arte, há um blog que traz imagens com referências artísticas colhidas em viagens dos donos e trilhas sonoras mixadas por Fernando.

A tendência de vender arte acessível surgiu em 2006, com os franceses Alexandre de Metz e Paul-Antoine Briat, fundadores da YellowKorner. Começaram sua história com um blog e uma loja em Paris, onde vendiam fotografias de grandes nomes, como Dorothea Lange e Man Ray. A lógica de barateamento dos custos de produção era simples: ao invés de uma tiragem de dez fotos vendidas a 5 mil euros cada, eles imprimiam 500 para vendê-las a 100. No Brasil, um formato semelhante é adotado pela Lume Photos, que já tem lojas em São Paulo, no Rio e em Fernando de Noronha.
Por Catrina Carta