Giulia Be homenageia Rita Lee em acoustic sessions do Latin Grammy – Foto: divulgação

Escolhida ao lado de outras artistas que estão se destacando no mercado musical brasileiro, Giulia Be homenageará Rita Lee no segundo concerto digital da Academia Latina de Gravação. Os responsáveis pelo Latin Grammy, prêmio para o qual a cantora já foi indicada, convidaram Giulia, Manu Gavassi, Agnes Nunes e Luisa Sonza para esta apresentação, que acabou sendo mais um desafio encarado com muito gosto pela artista.

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“Esse projeto é muito especial, porque homenageia uma das maiores artistas deste país, Rita Lee, que considero uma grande inspiração pra mim enquanto mulher e poeta, além de ser também um símbolo da música brasileira mundo afora”, afirma Giulia. Gravado em São Paulo no início do julho, o acoustic sessions trará interpretações de clássicos da icônica cantora e compositora Rita Lee, sob a direção do aclamado Zé Ricardo.

A gravação completa estará disponível exclusivamente na página do Facebook da Academia Latina de Gravação em outubro. Depois disso o concerto também deve ser postado como um vídeo musical nos perfis do Facebook de cada artista. “Foi um desafio que aceitei com muita honra, além de ter sido uma experiência muito prazerosa”, lembra ela. 

A cantora ainda falou sobre a união de artistas mulheres brasileiras para liderar este projeto que é uma celebração. “É um reflexo dos novos tempos, um reconhecimento muito merecido para Rita e futuramente para outras mulheres que ocuparam grandes e diversos espaços da nossa música”, destaca Giulia, que também tem Rita como uma de suas referências.

Eterna aluna, a artista ainda falou sobre estar constantemente em busca de se melhorar enquanto cantora e compositora. Nesse sentido, ela abraça todos os desafios que encontra no caminho e busca tirar o melhor deles. “Desde a escola até agora, na música, eu sempre quero aprender mais e busco estar rodeada de pessoas que me inspiram”, conta ela, que tem se arriscado em algumas coisas novas como a produção, em que se aprofundou mais durante a pandemia.

Giulia Be se prepara para próximos lançamentos – Foto: divulgação

Nesse período, a cantora continuou escrevendo muito mas com os estúdios fechados e os produtores em casa, ela resolveu se aventurar por esse caminho, descobrindo diferentes vertentes e possibilidades dentro da música. Grata pelos desafios que a vida lhe impõe, Giulia fica feliz apenas por ter sabedoria para encará-los. “O dia que eu parar de me desafiar eu morri.”

Foi também nessa época que a artista esteve muito ao lado do irmão, parceria que resultou no último single da cantora, “FBI”. “É sempre bom escrever com outra pessoa para ter uma outra opinião sobre a letra e lembro que quando lancei essa ideia do ‘FBI só que trouxa’ ele me incentivou e me deu confiança”, destaca ela, que, na época, tinha passado recentemente pela situação descrita na letra, de ser trouxa por alguém.

Ainda assim, a música chegou de uma forma leve e até dançante, o que é explicado muito pelo fato de a própria Giulia já estar tranquila com a situação. Para ela, os sentimentos vão amadurecendo dentro das pessoas e a música naquele momento era mais para dar risada do que aconteceu. 

“Mas tiveram algumas frases que para mim foram muito importantes de adicionar, como o final do refrão que é essa coisa do ‘eu nunca fui louca’, porque acho que é uma das coisas que a gente escuta muito e na maioria das vezes a gente não estava louca”, destaca ela sobre algumas partes da letra. 

Outro ponto essencial na hora da composição e do clipe foi o cuidado com “a outra”, que não deveria aparecer como culpada nem em uma situação de competitividade. “Era importante deixar claro quem era o culpado, a trouxa e a outra, que não tem nada a ver com isso”, ressalta.

Agora Giulia se prepara para novos lançamentos ainda este ano. Como o single e clipe da aguardada “Matching Tattoo”, escrita para o namorado, que tem deixado os fãs ansiosos desde que a cantora postou um trecho da música nas redes sociais.