
Fim de semana cultural: o hype Bazaar deste sábado (03.11) apresenta três exposições que estão fazendo sucesso em São Paulo. Veja:
Regina Vater
Galeria Jaqueline Martins
Rua Cesário Mota Junior, 433 – São Paulo
Até 19 de janeiro de 2019
“Qualquer tipo de arte, mesmo que de forma inconsciente, é um processo de contato com as forças criativas e regenerativas do universo”, já disse a artista brasileira Regina Vater. Com uma obra bastante plural, entre fotografias, vídeos, performances, pinturas e outros suportes, ela recebe na Galeria Jaqueline Martins uma individual com 50 trabalhos produzidos ao longo de sua trajetória. Entre elas, vale destaque para Tina América (1976), a pintura In The Uterus (1967), exposta na Bienal de Veneza no mesmo ano em que foi produzida, e a série fotográfica X-Range (1974), em que Regina fotografou as residências dos artistas Hélio Oiticica, John Cage, Vito Acconci e Lygia Clark.

Edgard de Souza
Dora Longo Bahia
Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais, 350 – São Paulo
Até 10 de novembro
O interesse pelo corpo e ambientes domésticos são pontos importantes da pesquisa de Edgard de Souza e nortearam a produção das novas obras que ele apresenta em sua 19ª individual. Todos os trabalhos são inéditos, com destaque para Cama e Encosto, produzidas a partir da memória do artista em torno do antigo quarto de seus pais. No outro lado da galeria, a brasileira Dora Longo Bahia apresenta seu novo filme, Brasil x Argentina (Amazônia e Patagônia). A produção é derivada de uma instalação homônima da artista, concebida a partir de uma bolsa de estudos, em 2016, e exibida no 35ª Panorama de Arte Brasileira do MAM-SP, em 2017.

Mulheres Radicais
Pinacoteca do Estado De São Paulo
Praça da Luz, 2 – São Paulo
Até 19 de novembro
Entra em suas últimas semanas a imperdível exposição Mulheres Radicais, com obras de 120 artistas latinoamericanas. Organizada pela curadora Cecilia Fajardo-Hill e a pesquisadora Andrea Giunta, a mostra nasceu de uma pesquisa de sete anos sobre artistas latino-americanas que, em um contexto de ditaduras e censuras das mais diversas, enxergaram o próprio corpo como ferramenta política de experimentação e liberdade. “Importante entender o ‘político’ como a libertação e exposição do corpo, erotismo, a relação do corpo com a sociedade e a natureza, o questionamento sobre padrões de beleza e, claro, a militância e resistência”, disse a curadora-chefe da Pinacoteca, Valéria Piccoli, à Bazaar.