Coleção de Tobias Rehberger (Foto: Nicolas Duc/Cortesia Gems and Ladders)

Coleção de Tobias Rehberger (Foto: Nicolas Duc/Cortesia Gems and Ladders)

Yes, Maybe, No
Design Museum
Gems and Ladders
Londres
22 e 23 de novembro

Artista visual e professor na universidade Städelschule, em Frankfurt, Tobias Rehberger desenvolveu uma coleção de joias inédita para a Gems and Ladders (que já produziu coleções em parceria com nomes como Martin Boyce, Carol Bove, Thomas Hirschhorn, Claudia Comte, Liam Gillick, Lawrence Weiner, Alighiero e Boetti e Meret Oppenheim), batizada de Yes, Maybe, No. Com uma obra calcada pela interação social, instalações e intervenções, suas peças nascem com um anel que, na voz do artista, perdeu sua pedra. “Isso faz com que o anel seja muito mais pessoal”, diz. Com opções em ouro, prata e bronze cobertas com uma cada de tinta, as joias têm aspecto plástico e recebem as palavras yes, no e maybe, gravadas em seu interior. Para a ocasião, o Design Museum, em Londres, arma um lançamento da coleção, no dia 22, que também pode ser adquirida no site da marca.

Thiago Barbalho - Sem Título (2017 - Foto: Divulgação)

Thiago Barbalho – Sem Título (2017 – Foto: Divulgação)

Voyage
Bergamin & Gomide
São Paulo
Até 20 de janeiro

Grande nome da arte contemporânea brasileira, Alexandre da Cunha apresenta sua nova exposição. Mas, desta vez, como curador. Em Voyage, que abre na paulistana Bergamin & Gomide, Alexandre selecionou 15 artistas brasileiros e internacionais que possuem alguma proximidade com seu próprio trabalho. “Meu papel como curador neste projeto funciona como um mediador, que sintetiza questões que surgiram no curso da montagem da exposição”, diz. O público encontra nomes como Caragh Thuring, Camila Sposati, Lygia Clark, Jac Leirner, Laura Lima, Rivane Neuenschwander Pablo Accinelli, entre outros. Inspirado na obra do francês Pierre Prévert, o título da mostra já apresenta algumas das inquietações trabalhadas pela curadoria. “Mais do que um tema, a exposição aborda a ideia de viajar em um sentido mais amplo e suas possíveis associações: sonhos, expectativas, idealização, fantasia, fuga, frustração, medo do desconhecido”, diz. “Nesta exposição, as perguntas são mais importantes do que as respostas, e as imagens são mais importantes que o texto que as acompanha”, acrescenta.

Alejandra Alarcón, El corazón de Alicia, 2016 (Foto: Divulgação)

Alejandra Alarcón, El corazón de Alicia, 2016 (Foto: Divulgação)

Gramáticas Infames do Medo
Blau Projects
São Paulo
Até 16 de dezembro

Com curadoria de Ícaro Ferraz Vidal Jr., a exposição foi selecionada pelo quarta edição do edital C.LAB Mercosul, promovido anualmente pela galeria paulistana e voltado a jovens curadores. Na mostra, com participação inteiramente feminina, figuram obras das brasileiras Flávia Junqueira e Alice Lara, além de artistas latino-americanas, como Alejandra Alarcón e Luciana Daminai, entre outras, a partir da noção central da “gramática infame do medo”, expressão elaborada pelo poeta Alberto Lacerda. “Tive essa ideia porque trabalho com jovens artistas mulheres há algum tempo, e quis mostrar como o medo ligado à condição da mulher está retratado na arte e também em termos políticos”, diz o curador.

Vista da exposição de José Bechara (Foto: Mario Grisolli)

Vista da exposição de José Bechara (Foto: Mario Grisolli)

Fluxo Bruto
MAM Rio
Rio de Janeiro
Até 21 de janeiro de 2018

Com trabalhos inéditos, a mostra celebra os 60 anos do artista José Bechara. Para a ocasião, a curadoria é assinada por Beate Reifenscheid, diretora do Ludwig Museum, em Koblenz, Alemanha. São obras em grande escala, com pesquisas relacionadas ao espaço e a tridimensionalidade. Muitos realizados em mármore, madeira e vidros, além de pinturas em lona. “Com exceção das pinturas, todos os demais trabalhos foram construídos no espaço expositivo, durante a montagem, a partir de escolhas que envolviam relações espaciais e de vizinhança entre as obras”, diz o artista. 

Legenda (5): What Design Can Do, em São Paulo (Foto: Divulgação)

Legenda (5): What Design Can Do, em São Paulo (Foto: Divulgação)

What Design Can Do
Fundação Armando Alvares Penteado
São Paulo
22 e 23 de novembro

Conferências que se dedicam à temática “mudança climática” dão o tom para a nova edição do WDCD, realizada anualmente na capital paulista. São diversos palestrantes, nacionais e estrangeiros, que trabalham em torno do design, como o inglês Naresh Ramchandani, o brasileiro Guto Requena e a holandesa Babette Prcelijn. “As mudanças climáticas são um assunto extremamente importante que precisa ser direcionado para a comunidade criativa. O assunto corre o risco de se prender em sua própria bolha, mas os profissionais criativos não permitirão que isso aconteça no WDCD. Designers nascem otimistas, e nós iremos abordar esse assunto com um ponto de vista muito positivo.”, afirma o diretor global do evento, Richard van der Laken.