Até este domingo (03.09), a segunda edição da SP-Arte Rotas Brasileiras toma conta da ARCA, em São Paulo, marcando o calendário do País mais uma vez com o encontro que celebra a diversidade e a riqueza da arte nacional.
O evento reúne 70 projetos curados especialmente para a ocasião por galerias de 11 estados do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Pará, Goiás, Brasília e Maranhão.
“Rotas Brasileiras é sobre imaginar as fronteiras entre o erudito e o popular, o centro e a periferia, o comercial e o institucional. A feira se propõe a expandir perspectivas, ampliar narrativas e romper estereótipos, estando mais interessada em trazer perguntas do que respostas fechadas. É um evento onde queremos que as pessoas se identifiquem com as raízes nacionais e que, ao mesmo tempo, traz dinamismo e oxigenação ao mercado”, afirma a diretora Fernanda Feitosa.
A lista de participantes é composta por galerias já estabelecidas, como Almeida & Dale, Fortes D’Aloia & Gabriel, Gomide&Co, Milan e Vermelho, galerias mais jovens como Central, HOA, Jaqueline Martins, VERVE e Sé, assim como aquelas localizadas fora do eixo Rio-São Paulo, como Cerrado (Goiânia), Lima (São Luís do Maranhão), Marco Zero (Recife), Mitre (Belo Horizonte) e Paulo Darzé (Salvador).
Além de galerias, a SP-Arte Rotas Brasileiras contará com projetos especiais. É o caso do Sertão Negro, espaço de residência e vivência artística em Goiânia fundado pelo artista Dalton Paula.
Pelo projeto de arte-educação plural Arte Pará, os artistas Antônio Dias Júnior (PA), Gabriel Bicho (RO), Rafael Matheus Moreira (PA), Sofia Ramos (RR), Domingos Nunes (PA) e Marcone Moreira (MA) revelam as várias Amazônias, rompendo com estereótipos e convidando o público a enxergar a região e seus habitantes de forma multifacetada.
Destaque para os demais projetos especiais: Novos para Nós, de Renan Quevedo, cuja curadoria será centrada em diferentes credos do País; Igreja do Reino da Arte, do Rio de Janeiro, que se denomina um coletivo artístico experimental fundado em 2017 e afirma que “promove cultos para a adoração à altíssima arte”; do projeto Xiloceasa, coletivo de artistas da região do Ceagesp formado no Ateliescola Acaia e da galeria GDA, fundada e gerida por artistas, que mostrará neste ano o acervo fotográfico mineiro “Retratistas do Morro”, nas figuras de João Mendes e Afonso Pimenta.