
A artista plástica brasileira Taly Cohen, baseada em São Paulo, estreia em três diferentes galerias, no Brasil e fora daqui, uma série de obras intituladas de “Janelas”.
As obras foram originadas durante o isolamento imposto ao mundo por conta da pandemia do coronavírus. Atualmente, sua nova série pode ser vista na Galeria Duke, em São Paulo; na Chase Contemporary, em Nova York; e na Pictrix Gallery, na Suíça.

Suas janelas de quarentena, tecidas em polietileno, seda, gorgurão e rede de cetim em chassis de madeira, refletem seu desejo de unir as pessoas em um momento delicado como o isolamento da pandemia.
O pontapé inicial que serviu como espinha dorsal e principal inspiração para essas obras foi a rede que ela fez de tecido na própria varanda do apartamento que vive em São Paulo.
A colorida criação de Cohen, destinada a se comunicar com o mundo exterior, levou-a a construir debates sobre os temas universais de alienação e a busca pela interação social. Depois da varanda, as obras pularam para emoldurar janelas, incluindo algumas recuperadas de edifícios destruídos, para dar novo fôlego à paisagem urbana.
Algumas obras incorporam zíperes para ilustrar a abertura e o fechamento do mundo no último ano, enquanto tecidos delicados revelam a fragilidade da vida humana.
Cohen já vendeu obras para figuras públicas relevantes nacionais e internacionais, como Paris Hilton, Fabiana Justus, Thaila Ayala, Caio Castro e outros.