Foto: Arquivo Harper’s Bazaar

Nesta quarta-feira (28.06) é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT. Nós da Bazaar selecionamos cinco obras que contam histórias de personagens LGBTQIA+, como uma homenagem a essa comunidade e tudo o que ela representa.

De relatos verídicos até ficções grandiosas, esses  livros não apenas são de uma qualidade de escrita impressionante, como também possuem uma sensibilidade enorme de emocionar que merece destaque e prestígio. Boa leitura!

“Ao Amigo que não me Salvou a Vida”, Hervé Guibert

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Escrito como um jornal pessoal, a obra de Hervé Guibert é um relato fictício da experiência do narrador ao ser diagnosticado com AIDS durante os anos 1980. Publicado inicialmente nos anos 1990, o livro é uma verdadeira demonstração literária de coragem e resistência em uma época em que assuntos como esses não eram discutidos com tanta clareza. Com um linguajar ironicamente engraçado e honesto, Guibert faz um relato importante e bonito de um momento trágico.

“Chelsea Girls”, Eileen Myles

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A poeta Eileen Myles, conhecida pela sua escrita intensamente pessoal, reuniu diversos relatos que fez sobre a cultura Nova Iorquina dos anos 1960 e 1970. Eileen conta sobre sua infância, seu dia a dia em Nova York e suas diversas relações com mulheres interessantes na época. Rápido, único e ametódico (da melhor maneira), parece mais que você está conversando com Eileen do que lendo sobre a sua vida.

“A Autobiografia de Alice B. Toklas”, Gertrude Stein

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Escrita por sua companheira da vida toda, Gertrude Stein, a obra é levada em primeira pessoa e relembra diversos acontecimentos em Paris dos anos vinte. De Picasso, Matisse e Gauguin até Hemingway e Fitzgerald, a escrita impressiona com os diversos encontros na casa histórica de Stein.  É bonito ver a relação das duas, tanto amorosa quanto de amizade. Além de descobrir diversos fatos interessantes sobre uma época fascinante da história, o livro também explora o convívio de duas mulheres fortes e inspiradoras.

“Orlando”, Virginia Woolf

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A obra icônica de Virginia Woolf conta a história de 400 anos de um aristocrata que troca do sexo masculino para o feminino. Completamente inovador para o seu ano de publicação (1928), o livro foi inspirado pela amante de Virginia, Vita Sackville-West, outra escritora reconhecida da época. O próprio filho de Vita, anos depois, descreveu a obra como uma das maiores e mais charmosas cartas de amor da literatura.

“Uma Vida Pequena”, Hanya Yanagihara

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Esse livro é, resumidamente, para os fortes do coração. Conhecido na internet com um dos livros mais tristes da atualidade, a obra explora a amizade de quatro jovens norte-americanos que vão de Massachussetts para Nova York durante a faculdade. Explorando assuntos sérios como sexualidade, vício, trauma e transtornos mentais, o livro de Hanya Yanagihara já virou um clássico da literatura moderna (dito isso, leia com cautela!).