A fachada do hotel Lutetia ajuda a contar a história de Paris. No endereço icônico, próximo a alguns dos pontos mais descolados da capital, artistas, políticos e celebridades se reúnem há 115 anos em suítes e bares concorridos e revitalizados. (Foto: Divulgação)

 

Antes de ser Paris, a cidade luz já se chamou “Lutetia”, mas isso ficou no antigo Império Romano. Desde 1910, a grandeza tem outra associação: é o nome de um dos hotéis mais luxuosos da capital francesa, destino queridinho do jet-set, na descolada margem esquerda do rio Sena.

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Aos 125 anos de idade, é reconhecido como um “santuário de estilo”: o presidente Charles de Gaulle passou a lua de mel lá, James Joyce completou seu clássico romance Ulisses em um dos quartos e os bares (como o Joséphine, homenagem à Baker) são pontos de encontro da cena artística. 

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Todo esse legado, entretanto, nunca parou no tempo. Na década de 1980, a estilista Sonya Rykiel redesenhou todo o espaço e, em 2018, o renomado arquiteto Jean-Michel Wilmotte orquestrou uma revitalização monumental, quase premonitória. 

Em abril de 2025, afinal, o hotel foi comprado pelo grupo Mandarin Oriental, com a proposta de expandir o legado para novas gerações e dimensões.