Indochina: os melhores hotéis para se hospedar
Da Tailândia ao Vietnã, os endereços luxuosos que você precisa conhecer
by redação bazaarPor Silvana Bertolucci
Minha viagem pela Indochina começou em Bangkok, na Tailândia, onde me hospedei no Mandarin Oriental. A cidade é grande, é cosmopolita, tem vida noturna agitada, ótimos restaurantes e um skyline de respeito.
A coisa mais fofa do mundo é o mercado flutuante, que começou a funcionar em 1960, quando as mulheres saíam de casa com mantimentos para serem trocados entre elas mesmas. A atividade despertou a curiosidade dos turistas e, a partir dos anos 80, começou a venda de artesanato no local. É super típico de lá, vale muito a pena conhecer.
De Bangkok fui para Luang Prabang, no Laos. Me hospedei no Amantaka, hotel que, como todo bom Aman, preza pela tranquilidade, extremo bom gosto e muito conforto. Seu edifício foi construído em 1920 para ser um hospital, mas depois virou hotel. Porém, como em Luang Prabang nada pode ser modificado, já que a cidade é patrimônio mundial pela UNESCO, ele ficou com fama de mal-assombrado e é considerado um dos top 5 nessa categoria! Mas não tem nada de assombrado: é um luxo só! Lá eu tive a honra de receber uma bênção especial da família real do Laos. Foi durante a cerimônia Baci, que aconteceu no Amantaka, quando o Principe Nithakhong Somsanith ensina exclusivamente aos hóspedes do Aman a história e tradição da sua rica cultura. Foi emocionante.
A próxima parada foi Hanoi, a capital do Vietnã, onde me hospedei no Hotel Metropole, super tradicional, uma espécie de Copacabana Palace de lá. Adorei. A cidade é bem bacana também, agitadíssima e vocês nem imaginam a quantidade de motoquinhas pilotadas por loucos que há pelas ruas. Um caos, mesmo se comparada a Déli, que me impressionou bastante pela bagunça. Mas é um lugar muito interessante, vale a visita!
De Hanoi fui para Halong Bay, Patrimônio natural da Humanidade e da UNESCO, com suas águas cor de esmeralda, grutas, e quase 2 mil ilhotas que encantam qualquer turista. Os passeios de barco são espetaculares.
Então, parti para Ho Chi Minh, a antiga Saigon. A história da cidade é marcada pelas tantas mudanças que sofreu desde sua fundação (já pertenceu a Vietnã, já foi colônia francesa) e hoje é um destino moderno cheio de entretenimento. Mas é impossível esquecer o passado de guerra e a gente vê muitas lembranças dessa fase em pontos turísticos, nos hotéis e até pelas ruas. É tocante. Visitei os túneis de CuChi, que têm mais de 250 km e ficam a 1 hora de Ho Chi Minh. Neste lugar a gente vê exatamente como os vietnamitas se escondiam para sobreviver.
Depois migrei para o deslumbrante hotel Six Senses, em Con Dao. E o que dizer sobre o lugar? Perfeito? Sim. Um sonho? Super sim. Tudo na vida? Exato. É tanto bom gosto nessa construção rústica à beira mar que fica até difícil descrever. A praia é deserta, a água é de uma temperatura maravilhosa. Além dos quartos, o Six Senses também disponibiliza villas. Um espetáculo.
Segui para o Camboja e, mais uma vez, fui brindada com uma hospedagem em um Aman, o Amansara, em Siem Reap. Apenas maravilhoso. A questão é que caí de amores imediatamente pelo Camboja e isso porque ainda não tinha nem visitado Angkor, imaginem. O complexo arqueológico tem mais de mil construções monumentais em meio a uma floresta exuberante. Um dos templos que merece destaque, além do hors concours Angkor Wat, é o Ta Prohm, famoso por sua “participação” no filme Tomb Raider. Impossível não se impactar coma beleza e o significado religioso deste lugar como um todo.
Para finalizar, retornei à Tailândia para me hospedar em um dos hotéis mais inacreditáveis que já conheci, o Soneva Kiri, em Koh Kood Island, um dos refúgios mais luxuosos do país. Não bastasse tudo de maravilhoso que o hotel é e tem, ele ainda oferece uma experiência inesquecível como o Treepod dining, de alta gastronomia. Além da comida maravilhosa, preparada exclusivamente para você, e atendimento surpreendente, ver mar, costeira e floresta do alto é impagável.
A árvore onde acontece o dining pod tem seis metros de altura e uma vista de matar. Daí você pergunto: “ok, como é que eu vou parar lá em cima?”. Simples. No pé da árvore há uma cadeirinha de bambu, na qual você se senta e eles te içam até a plataforma onde está montada a sua mesa, bem em meio à folhagem. Logo em seguida já aparece um garçom acrobata, que chega em uma tirolesa trazendo cestas com os vinhos e o jantar gourmet que você escolheu. Fantástico!
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