Foto: Divulgação

No Morro da Mangueira, Rio de Janeiro, as sócias Gina Elimelek e Claudia Chilaze transformam histórias de vida em design. Conhecida no circuito cultural paulistano, a dupla lidera um projeto que vai além do artesanato tradicional. Juntas, capacitam mulheres em situação de vulnerabilidade a produzir peças que expressam autenticidade e sensibilidade criadas por elas: são bancos feitos com madeira de peroba-rosa e cordas de garrafa PET recicladas. A vasta experiência de Gina no meio cultural e sua habilidade única de combinar cores e estilos são refletidas em cada peça, criando objetos que são pontos de cor em qualquer decoração.

Entre histórias de exclusão social, violência doméstica e passagem pelo sistema carcerário, diversas mulheres da Mangueira encontram no projeto uma oportunidade de recomeço. Elas não apenas aprendem novas habilidades, mas também acessam uma plataforma de empoderamento e inclusão, em que cada banco produzido simboliza o processo de resiliência e transformação pessoal.

A iniciativa nasceu de uma conexão local, quando um morador do local apresentou as idealizadoras do projeto às mulheres do Morro da Mangueira. A parceria logo ganhou força ao oferecer às participantes uma remuneração justa e uma chance de recomeço, com dignidade e valorização do trabalho.

Longe de ser apenas uma iniciativa de caridade, essa capacitação genuína devolve às participantes o controle sobre seus futuros. Na Casacor 2024, durante a Feira na Rosenbaum, idealizada por Cristiane Rosenbaum, os bancos chamaram a atenção e alcançaram grande sucesso. Disponíveis em três tamanhos (24, 45 e 71 cm), os objetos revelam que, em um cenário onde a superficialidade frequentemente predomina, as mulheres da Mangueira demonstram que a verdadeira transformação vai além da estética e atinge as profundezas da alma humana.

Para conhecer mais informações ou fazer encomendas, acesse o perfil @ginaelimelekk no Instagram, onde compartilham detalhes sobre personalização e o processo de compra.