Mulheres que Inspiram: Priscilla Silva cria programa de apoio a aldeias indígenas

Foto: Divulgação

Fundada no fim dos anos 1960, a Vicunha imprimiu nova identidade aos jovens brasileiros. Ícone no segmento do jeanswear, a empresa ganhou reconhecimento graças aos seus elevados padrões de qualidade e de sustentabilidade. Na última década, a label apostou na inteligência para a customização de serviços em tendências de moda, responsabilidade ambiental, design e lavagens, aderindo ao “one stop shop”, modelo de negócio que possibilita atender as necessidades dos clientes em um só lugar.

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Nessa pegada, a Vicunha acompanha as constantes mudanças geracionais e, diante do impacto causado pela pandemia do coronavírus, fez questão de desenvolver ações de apoio à sociedade e fortalecer ainda mais a parceria com marcas, jovens estilistas, instituições e pequenos empreendedores.

Batizada de VTEX, a iniciativa valoriza o “feito no Brasil” e estimula projetos destinados à produção de máscaras e itens médico-hospitalares. “Por meio do banco de tecidos VTEX, nós estipulamos a metragem de 50 metros de doação de tecido (equivalente a 2.500 máscaras)”, diz Francisco Gonzalez, coordenador de moda da Vicunha.

O “banco de tecidos” contribui com o projeto PIM (Periferia Inventando Moda), idealizado pelo estilista Alex Santos, que promove a capacitação profissional e o empoderamento de jovens em vulnerabilidade social.

Em uma das frentes, a estilista Priscilla Silva confeccionou máscaras para reverter a verba à compra de cestas básicas para as aldeias indígenas Pipipãs, Kapinawá e Kambiwá, sediadas em Pernambuco. “Mais do que nunca, a conexão entre comunidade e indústria por meio da colaboração se faz necessária para o impacto positivo na sociedade”, diz Priscilla.

A plataforma também se aliou a criativos como Renata Buzzo, Heloisa Faria, Rafael Garcia, Jal Vieira, Pedro Motta e Cem Freio, bem como auxiliou ONGs, a exemplo da “Amigos do Bem” e da “Doutores da Alegria”. No último mês, a companhia, que já repassou 5 mil metros de tecido – reabriu a sua Sala de Costura para produzir 36 mil máscaras para funcionários, seus familiares e a comunidade, e criou, no início das atividades presenciais, o canal “Juntos no combate ao coronavírus”, a fim de garantir um diálogo aberto com o público durante esse tempo de incertezas.