
Elegância, emoção e estética cinematográfica: Peter Lindbergh fotografava em preto e branco e era um mestre do universo da moda. O polonês morreu na terça-feira (3.09), aos 74 anos, e deixou um grande legado.
Além de campanhas icônicas, como as da Calvin Klein em que ele colocou Kate Moss nua, Peter foi o único fotógrafo a ser convidado para fotografar o calendário Pirelli três vezes: em 1996, 2002 e em 2017. Lá, o polonês fez história: foi ele quem teve a ideia de escolher atrizes e não modelos para estrelarem o calendário.
Renomado profissional pelo mundo, Lindbergh se mudou para Paris em 1978 e começou a trabalhar para revistas de moda. Ele trabalhou com nomes como Linda Evangelista, Naomi Campbell , Tatjana Patitz, Cindy Crawford e Christy Turlington. O resultado destes trabalhos se tornaram as mais icônicas imagens de moda.
Em 1992, a Harper’s Bazaar americana assinou um contrato exclusivo com o fotografo, pela insistência de Liz Tilberis, editora na época. Peter foi o primeiro a incorporar histórias em editoriais de moda e fez história.
Por seu trabalho no calendário Pirelli, em 2002, ele foi citado pela jornalista feminina Germaine Greer, do “The Guardian”, como as fotos mais desafiadoras até o momento.
Peter Lindbergh teve inúmeras exposições de arte pelo mundo, entre os museus, o Centre Pompidou em Paris e o MoMa em Nova York. As expos “A Different Vision on Fashion Photography” e “Alberto Giacometti Beyond Bronze” são marcos da fotografia mundial.
Por toda sua carreira, Peter também guarda prêmios em seu currículo: em 1995 e 1997 foi nomeado o melhor fotografo no International Fashion Awards em Paris e, em 2005, ele conquistou o Lucie Award por melhor fotografia em moda.
Lindberg era casado, e deixa quatro filhos e sete netos.
















Leia mais:
A modelo Linda Evangelista pelas pinceladas de Francesco Clemente
Famoso por seus retratos, Albert Watson fotografa o calendário Pirelli 2019
Giorgio Armani lança segunda edição da campanha New Normal Women