Cantor Tom Jobim
Foto: Getty Images

Entre 28 de novembro e 18 de dezembro, o OCanto transforma sua cozinha-laboratório, na Rua Medeiros de Albuquerque, na Vila Madalena, em palco para um jantar que revisita a Mata Atlântica a partir da sensibilidade musical de Tom Jobim. Realizado sempre às 19h30, com datas em 28/11, 4/12, 10/12 (excepcionalmente na quarta) e 18/12, o encontro apresenta o menu de oito tempos criado pela chef Fernanda Valdívia, que conecta canções como “Passarim”, “Dindi” e “Chovendo na Roseira” a ingredientes nativos, do caju ao ingá, do pinhão ao porco caipira.

Cada etapa pode ser harmonizada com bebidas autorais da CIA dos Fermentados, enquanto versões veganas e opções sem álcool garantem diferentes experiências para o público. O percurso passa por criações como vieira com uvas verdes e capim-santo, galeto com arroz meladinho e o delicado Mont Blanc de pinhão que encerra a noite.

Com vagas limitadas, o jantar custa R$ 420 por pessoa, com bebidas à parte, e ocorre até as 22h. Reservas são feitas pelo WhatsApp (11) 93222-0808. A proposta celebra o bioma que inspirou Tom Jobim e orienta o trabalho do grupo em turismo regenerativo.

Veja os detalhes do menu:

VISÃO DO PARAÍSO
“toda minha obra é inspirada na Mata Atlântica” Tom Jobim
“O BOTO”
“O corpo de um bicho deu na praia; E a alma perdida quer voltar;
Caranguejo conversa com arraia; Marcando a viagem pelo ar”
Centolla, beterraba e caviar
“BRASIL NATIVO”
“Dá goiaba, cajá-manga e cambucá; Caju, pitanga e guaraná; E dá vontade cantar” Salada de caju, castanhas e derivações
“ÁGUAS DE MARÇO”
“É a chuva chovendo, é conversa ribeira; Das águas de março, é o fim da canseira” Vieira grelhada, uvas verdes e capim santo
“PASSARIM”
“Passarim quis pousar não deu; Voou, voou, voou, voou, voou”
Galeto à passarinho com arroz meladinho
“PRA SEMPRE VERDE”
“Vamos tentar nossa Terra viver; Deixe o mato verde florescer”
Porco caipira, couve-flor e taioba
“CORRENTEZA”
“Na barranceira do rio o ingá se debruçou; E a fruta que era madura a correnteza levou” Brisas de ingá, sorbet, koso e licor
“CHOVENDO NA ROSEIRA”
“Olha, está chovendo na roseira, que só dá rosa mas não cheira a frescura das gotas úmidas”
Queijo Mandala com pêssegos e rosas
“DINDI”
“Ai, Dindi; Se soubesses o bem que eu te quero; O mundo seria, Dindi; Tudo, Dindi, lindo, Dindi” Mont blanc de pinhão glacê