Por Silvana Holzmeister e Marcela Palhão
A Givenchy criou um Grand Jardin para a coleção couture de inverno 2020. Mas não pense no óbvio. No jardim concebido por Clare Waight Keller passeiam referências à elegância e ao glamour dos tempos do criador da marca, Hubert de Givenchy, que morreu no ano passado, aos 91 anos.
Também não pense em uma coleção datada. A diretora criativa faz jus ao espírito do seu tempo transformando em franja a desconstrução do tecido logo na entrada do desfile para, então, trazer uma série de looks passeando entre a rigidez da alfaiataria e a leveza dos vestidos de festa, especialmente a sequência decorada com delicadas plumas.
Veja 10 coisas que amamos na coleção:
A desconstrução do tecido usado como franja no conjunto.
A delicadeza das plumas, que deram leveza e exagero aos vestidos.
Logo no começo do desfile, o degradê foi usado como opção para a clássica combinação de preto e branco.
Os sapatos e botas coloridos e transparentes.
Os mantôs e capas poderosos.
Algumas peças recebem volume apenas na barra, o que possibilita a união da sensualidade com a modernidade.
A segunda pele rendada e de gola alta fazem bonito nos looks.
As releituras do balonê, uma tendência dos anos 1980.
O combo calça + cauda remete às famosas atravessando o red carpet.
Não poderia faltar a alfaiataria clássica da Givenchy que, como sempre, não decepcionou.
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